A Pantera Cor-de-Malte

O senhor Eusébio largou a garrafa de whisky por momentos, e o Expresso aproveitou. Se o senhor não gosta do Sporting...ok...na boa, há muitos como ele, não há nada de especial nisso. Não sei porque se empertigou tanto a blogosfera leonina. Já perguntaram ao Manuel Fernandes se gosta do benfas? Ou ao Vítor Baía se gosta do Sporting ou do benfas? Se na terra dele os racistas eram todos do Sporting...é um problema de concentração infeliz, porque não foi o Sporting o clube do regime...esse era bastante mais vermelho (perdão...encarnado).

O Expresso diz que foi a entrevista de uma vida. Se foi mesmo, então o coitado do Pantera Negra anda ainda intoxicado com rivalidades que já devia ter superado. Pois que dizem que os símbolos nacionais colocam-se num patamar superior, acima dos bairrismos, majestosos no sucesso sua glória. A Pantera está com uma tosga brutal de clubismo e de pseudo história, que se estranha pois todos conhecem a sua pacata tendência para ser mais estático e menos controverso que a sua estátua. Isto desde que o whisky ande por perto.

Mas deixemos o Eusébio em paz. Se não gosta, não come. Quanto a racismo...nem é preciso dizer mais nada, como jogador do benfas e da selecção nacional na década de 60 e 70, o homem apertou mais mãos a fascistas que o próprio Salazar. Mas longe de nós pensar que odeia fascistas...ele odeia é mesmo sportinguistas.

SL para a malta que vive sóbria. Para a malta que dá entrevistas ao Expresso sóbria.