sábado, 29 de abril de 2017

Uma aliança para tapar outra

Luis Filipe Vieira bem que se esforça em tornar o Porto e o Sporting aliados, concertados e ávidos a comer as nobres hipóteses de sucesso do Benfica. É uma construção absurda que só acreditará quem nem um palmo de testa possuir. Porto e Sporting atacarem o Benfica não significa que estejam aliados. Significa apenas que encontraram ambos críticas a fazer ao clube encarnado. Na maioria das vezes não são coincidentes, embora concordem por exemplo na ilegalidade das claques e no magistério que os encarnados comandam sobre a maioria dos árbitros mais inexperientes.

O que o presidente do Benfica não nos diz é como e quem tem via aberta entre Porto e Lisboa, no que se aliaram e como podemos observar essa aliança. Supostamente somos aliados só porque ele o diz, só porque lhe dá um jeitaço que exista na mente dos adeptos do clube que preside um papão (neste caso, dois) que venha roubar a papa aos meninos a caminho do Marquês de Pombal. Desinformação, teorias de conspiração rascas, lama que não é suposto carburar sem o apoio da cartilha, sem o "puxadinho" do Janela aos comentadeiros da praça.

Obviamente não há aliança. Porto e Sporting falam tanto entre si como o fazem com o Benfica. Vieira sabe-o melhor que ninguém. Mas ainda assim decide abanar o lençol branco numa mão enquanto esbraceja com a outra e grita fantasma. Ridículo.

Existe sim uma aliança que esta inventada vem tentar disfarçar. Entre Vieira e os NN Boys. Entre a direcção do clube e uma claque ilegal. Entre assassinos e gente com cadastro. Entre criminosos de rua e criminosos de luxo. Essa sim é uma aliança antiga no Benfica. Pena que a PJ não investigue mais sobre a origem da Porta 18, ou a relação como Millionarios, ou quem paga o advogado do assassino.

SL

sexta-feira, 28 de abril de 2017

"Foi um acidente"

Não sou expert, mas parece-me que o tal advogado "cinco estrelas" que vai defender o NN que se entregou às autoridades (pela morte do adepto italiano nas imediações do Estádio da Luz) adoptou a via mais "sacana" e hipócrita possível. Ele lá saberá a estratégia que vai implementar para safar o couro daquele bandido, mas aqui de longe, bem de longe de todo o processo, cheira-me a que vamos ter um arraial de novela, repleto de "inocências" absurdas.

"Foi um acidente" diz o advogado, literalmente do "diabo". Sim, deve ter sido.

"Foi um acidente" os NN terem ido a Alvalade provocar as claques leoninas.
"Foi um acidente" terem desafiado os rivais para uma rixa na Luz.
"Foi um acidente" os ultras do Sporting terem caído numa cilada, com um número de NN à sua espera muito para lá do acidental.
"Foi um acidente" que alguém tivesse a ideia peregrina de estar dentro de um veículo (cheio, ao que parece, de outros compadres) à espera sabe-se lá do quê.
"Foi um acidente" que o mesmo veículo tivesse ido ao encontro intencional do adepto da Fiorentina. "Foi um acidente" ter repetido a dose, certificando-se que o adepto ficava devidamente "atropelado". "Foi um acidente" que tivesse abandonado o corpo da vítima no local onde foi duplamente atropelado.
"Foi um acidente" que levou o condutor e todos os acompanhantes a ir esconder o automóvel numa garagem de um amigo, bem longe da casa da namorada do assassino, a devida proprietária da viatura. "Foi um acidente" que tivessem passado vários dias a ver constantemente na tv que a Polícia procurava o carro e os ocupantes, sem que se lembrassem que eram eles os "procurados".
"Foi um acidente" que só se tenha entregado o assassino depois de encontrada e identificada a viatura.
"Foi um acidente" que levou que uma pessoa com cadastro de violência e tráfico de drogas, aparentemente sem posses para ter a sua própria viatura, tivesse escolhido para fazer a sua defesa um dos advogados mais caros da praça.
"Foi um acidente" e uma coincidência brutal que o mesmo advogado já tenha um passado associado a Luis Filipe Vieira e à defesa de outros gangs de narcotráfico.

Foi tudo um enorme acidente, mas espero que a Justiça Portuguesa, um dos pilares da democracia do nosso país não tenha também ela acidentes e puna este tipo de assassinos (sejam eles de que clube forem) exemplarmente. Se assim não for, outros assassinos se juntarão às claques e muitos mais "acidentes" irão acontecer e não me levem a mal, mas não gostava nada que o meu país se transformasse numa imensa Nápoles dos anos 70 à beira mar plantada, numa Ocidental Praia de "Acidentes" Lusitana.

SL

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O Futuro do Futebol não interessa?!

Embora os media desportivos não prestem muita atenção, está a decorrer mais uma edição do Congresso "The Future of Football", evento organizado pelo Sporting. É curioso como os paladinos das "verdades" e os eternos "preocupados" com a vitalidade do nosso desporto-rei, conseguem passar completamente à margem deste acontecimento. Este comportamento não é inocente. Colocar o Sporting como o único clube em Portugal interessado em discutir o futuro do futebol dói que se farta aos que passam o ano inteiro atrás de um retrato de um clube falido e de um presidente errático.

É claro que se fossem outras cores mais avermelhadas a patrocinar tal certame, seria um megafestival de elogios e lambebotice rasca e fácil ao "Estadista". Não faltaria um autêntico rodízio de links, directos, referências directas e indirectas colocando o Benfica no altar da ciência do desporto e na pioneira atitude de dar espaço ao debate sobre a indústria.

Mas não. Não tendo tons de vermelho, ignora-se o valor do diálogo e dá-se o mínimo de cobertura possível. A abertura do restaurante de Schelotto na Expo tem mais destaque, é mais relevante que um evento com um painel de convidados de excelência predispostos a partilhar as suas visões e preocupações sobre o amanhã do futebol mundial. Não é apenas ridículo. É um crime que lesa o verdadeiro significado de ser jornalista. Nada de novo? Sim, nada de novo. Ainda assim é grave e merece a reflexão dos adeptos.

Até que ponto os jornais desportivos, as secções de desporto das rádios, as direcções de informação das tv´s querem fazer parte, querem contribuir para a evolução do adepto e do desporto português? Até que ponto este pântano de agressões verbais e físicas não lhes é mais conveniente? Até que ponto não são parte promotora do mau estado do nosso desporto-rei e talvez os únicos que lucrem directamente com isso?

Eu sei a resposta. Penso que todos vocês também saibam. E isso deve ajudar-nos a todos a escolher melhor onde devemos procurar a nossa informação desportiva. Deve ajudar-nos a decidir quais os negócios que queremos "financiar" como consumidores.

SL

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Insustentável

Ouvia até à última semana muita gente afirmar que "só morrendo alguém" é que as entidades (FPF e Liga) iam intervir no estado absolutamente caótico em que se encontra o futebol português. Pois bem, isso aconteceu mesmo e na pior forma possível. Segundo todas as notícias, um adepto benfiquista (ou mais) voluntariamente e intencionalmente tirou a vida a outro adepto que estaria acompanhado por membros da Juve Leo.

É discutível que as razões que levaram a este crime tenham motivações apenas clubísticas, mas o enquadramento é totalmente ligado ao futebol e à rivalidade entre os clubes de Lisboa. E então o que fez a Liga e a FPF, o que fez a tutela do Governo? Nada. Aguardam serenamente que o tema saia da opinião pública enquanto se escondem por detrás das investigações criminais e judiciárias. E a matéria desportiva? Ah...deixem-me adivinhar...a vítima era um arruaceiro, nem sequer era português e estava mesma a pedi-las. Pois...

Parece que agora as vítimas são classificadas, o crime é desculpabilizado e o culpado, o assassino, é deixado à solta ou "procurado". Tanto Sporting, como principalmente o Benfica (que nem sequer tem claques oficializadas - apesar de receberem todos os previlégios de tal estatuto) estão a passar ao lado da responsabilidade desportiva...e têm-na. Não tenho dúvidas nenhumas que merecem castigos, tal como não tenho dúvidas nenhumas que não os recebem para quem ninguém vá ao centro da questão: quem são os responsáveis por este clima e como podem as entidades responsáveis acabar ou sequer minorar o problema?

É que na raiz desta situação está um polvo. bem orquestrado, bem pago e instruído directamente pela direcção do Benfica para agir como criador de polémicas, insultos, acusações sucessivas e desinformação. Tudo o que o desporto não devia ter ou patrocinar. No âmago da problemática está o modus operandi de um presidente que descobriu que montar uma mafia dentro do centro de poder de um clube de futebol passa impune, passa como competência, passa como virtude de gestão. E não é. É apenas banditismo, seja ele na forma de claques patrocinada, mediáticos opinadores, árbitros que devem favores e gratidão, dirigentes avençados dentro da FPF ou Liga ou mesmo altas patentes na PJ e PSP.

Como é que o polvo se vai castigar os seus próprios tentáculos?

SL

P.S.- Já tinha visto quase tudo até que vi João Gabriel (ah e tal, não tem cargo no Benfica...pois é) a atacar o Presidente da Liga. O modo das claques não legalizadas é muito semelhante aos opinadores não cartilhados e aos cães de fila não avençados. É tudo pago, é tudo orquestrado, mas não é "oficial". Logo não pode ser responsabilizado. Chama-se a isto "marginalidade".


sexta-feira, 21 de abril de 2017

Repor verdade

O que vale um derby quando estamos a 5 pontos do 2º lugar e a 8 do 1º? Para mim, vale muito. Pode não servir para mais do que encurtar distâncias para o líder da tabela, mas essa também se torna importante para devolver alguma verdade aos números desta época. Não vejo o Sporting inferior aos seus rivais. Não tem um plantel inferior, não tem um treinador mais limitado, não tem uma massa adepta que lhe impeça de fazer uma temporada super-suportada nas bancadas.

O que faltou ao Sporting para estar a par e passo dos seus competidores ao título foi pouco, mas foi decisivo. Algum desnorte na construção do plantel (com apostas em jogadores que foram pensados como decisivos e não justificaram esse estatuto), alguma falta de concentração em jogos de vitória obrigatória e como não podia deixar de ser os habituais erros de arbitragem absurdos (empate em Guimarães, empate no Nacional, derrota na Luz, etc). A equipa abanou bastante e embora nunca tenha caído em nenhum precipício, deixou-se afundar num marasmo exibicional que a distanciou da forma da época passada. O verniz entre o treinador e alguns jogadores ameaçou estalar, mas o ponto de ordem foi feito, pena que tarde demais para recuperar o tempo perdido.

Mas 8 pontos de distância não espelha minimamente a diferença (se é que existe) entre Benfica e Sporting e é isso que a nossa equipa tem de demonstrar no Sábado. Uma vitória, mais do que devolver esperança (5 pontos a tão poucos jogos do fim é uma distância enorme) devolverá a confiança aos jogadores, adeptos e treinador, a confiança de que evitando alguns dos erros cometidos este ano, estaremos em plenas condições de voltar a estar noutro patamar na próxima temporada. A questão da arbitragem será mais complexa e exigirá uma concertação de factores que não controlamos.

SL

PS - Ah...e na verdade estou-me a cagar para quem ganha o título.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Os putos não ganham títulos

A frase do título já foi amplamente discutida e é mesmo a opinião de muitos adeptos (e não só) do futebol cá do burgo. Devo dizer que acho a frase (ou o seu contrário) um preconceito absolutamente estúpido. Primeiro porque a idade de um jogador é só um dos seus atributos e nem é especialmente relevante. Há jogadores com 24 anos com bastante mais maturidade do que veteranos de 34, já que nem sempre os jogadores sabem acumular a experiência da mesma forma e existem jovens que precocemente desenvolvem comportamentos inatos que os levam a superar a normal "falta de jogo" em competições de alto nível.

Aliás cada vez mais um jogador de 34 anos pode conseguir performances atléticas comparáveis a atletas 10 anos mais jovens, variando sim no tempo de recuperação que será obrigatoriamente mais longo. O dogma da idade é acima de tudo um arquétipo desusado que cada vez mais se prova inútil e até limitativo da forma como se olham os jogadores e as equipas. Ao ver o Mónaco ou o Leipzig jogar entendemos facilmente que é preferível ter uma formação de média de idades bastante baixa e muito talento a ter uma média de idades mais elevada, muito mais experiente, mas menos talentosa. O diferencial é o talento e não a idade.

O que devemos cada vez mais considerar como fulcral nestas análises é o factor "momento". Qual é o momento do atleta? Está confiante, sem lesões, confia no treinador, encaixa-se bem no onze, desenvolve bem o plano de jogo, está adaptado à língua e ao estilo de jogo da competição, está confortável com os objectivos do clube? O momento é tudo isto e muito mais, mas é neste círculo de dados que devemos posicionar considerações ou comparações. Num dado momento o jogador A pode estar mais apto que um jogador B, por qualquer das razões acima descritas, mas nunca por ser mais novo ou mais velho.

Convém até desmistificar a ideia de progressão linear na carreira dos jogadores de futebol. De ano para ano, os jogadores não evoluem de forma automática, evoluem conforme as suas experiências de jogo. Podem até regredir se jogarem pouco, se jogarem mal, se tiverem lesões graves, se a equipa tiver pretações bastante abaixo das suas metas. Lembro-me facilmente de jogadores que eram bem melhores aos 21 ou 22 anos do que aos 27 ou 28 anos.

Os putos ganham efectivamente títulos. Especialmente os bons.

SL

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Dios nos livre

Teo de volta? Ele diz que sim. Eu desejava que não, mas parece-me que com a idade com o rapaz já tem e com mais uma época para esquecer a nível disciplinar e exibicional...provavelmente é o desejo do Colombiano que vai ser cumprido e não o meu.

Ainda assim, tenho a esperança que exista algum clube chinês ou arábico que tenha uns cobres para levar este jogador, sendo que para ele, deve ser já igual ao litro competir em Portugal ou noutro país qualquer.

Não me entendam mal, gosto do Teo como jogador...acho mesmo que quando se resolve a jogar à bola e a entregar-se à sua actividade profissional é uma solução excelente. O pior é que isso sucede de tempos a tempos com enormes hiatos de infantilidade e primadonice extrema. Sinceramente, não é um risco que o Sporting deva correr, se for possível.

SL

terça-feira, 18 de abril de 2017

A apagar fogos com chá e scones?

Cânticos ofensivos, objectos arremessados para campo, very lights, petardos, declarações incendiárias emanadas de cartilhas de propaganda, claques não oficiais a receber apoios oficiais…enfim todo um cardápio de inoperância da Liga e da FPF que vai ao encontro de uma superlativa negligência. É grave e um dia pode gerar consequências muito mais graves que bate-bocas deselegantes. Mas o que fazem as instâncias mandatadas para cuidar que nada disto suceda, ou pelo menos, que nada disto suceda de forma impune? Nada. Míseras multas que não chegam sequer para desmotivar o completo hooliganismo que tomou conta das claques e dos dirigentes que as suportam.

Chegámos ao cúmulo de ver dirigentes a subir na cadeia de comando da UEFA, enquanto o nosso futebol vai estalando de incompetência e laxismo. Dizem que a culpa é dos clubes, que retalham o poder da FPF e Liga, retirando-lhes capacidade de intervenção e manobra, esvaziando-lhe a autoridade e independência. Rio-me desta análise. É quase como se encolhêssemos os ombros, aceitando que os “ladrões” controlem os “polícias”. Aceitamos realmente que os infractores tenham mais poder que os que devem punir e evitar as infracções? É assim tão fácil desresponsabilizar pessoas que foram eleitas e ganham muitos milhares de euros mensalmente para ficarem imóveis perante o banditismo crescente do nosso futebol? 

Urge uma profunda reflexão e um apontar de dedos a quem se diz “responsável” por organismos a quem compete defender o espectáculo e os espectadores do futebol. Se não se sentem capazes ou autónomos para tomar medidas exemplares e estruturais, que se demitam oficialmente. É que fingir que se toma um chá na sala enquanto a casa arde é, além de ridículo, um passo seguro rumo à desgraça.


SL

sexta-feira, 7 de abril de 2017

De Janela para o abismo

Adorei o spin que o Benfica encontrou para justificar os briefings do Janela aos paineleiros. A fuga para a frente que foi o assumir da cartilha como sinónimo de organização e eficiência comunicacional é absolutamente divinal e tão podre de argumentos como a honestidade desse poeta de propaganda chamado Carlos Janela. 

Alguém que tenha lido 2 ou 3 linhas do documento partilhado entende exactamente o que aquilo é e só um mentecapto poderá defender que é sintoma de qualquer coisa que alguém se pode orgulhar. Aquele documento é um manual de demências em forma de argumentos, mal arrebanhado e sobretudo ofensivo para quem se apresenta num programa de televisão como um agente independente, com voz própria.

A distorção moral que levou a alguém no Benfica a ter algum dia imaginado ser útil enviar documentos com dezenas de páginas recheadas de falsidades, invenções, teorias da conspiração e todo um arsenal de pseudo-factos é assinalável, mas não é surpreendente. Faz parte de uma forma de estar no desporto que condiz com a mentalidade do seu presidente, que lembremo-nos “foi educado” seguindo máximas do seu “mestre” e amigo pessoal, Pinto da Costa. Vencer justifica tudo, acumular poder justifica todos os expedientes e a divergência interna ou externa será sempre punida severamente. Na doutrina de PInto da Costa e Vieira não existe espaço para mais nada que não seja a obediência total e a rendição absoluta ao que o “presidente” diz e faz. E incomoda tanto a opinião “livre” que urge sempre a necessidade de afunilar a opinião pública na direcção da perfeita adoração, do elogio permanente e da total ausência de questões incómodas.

O que verdadeiramente significa a cartilha de Janela? Para mim é uma submissão voluntária do espírito crítico ao pensamento único e completamente favorável a todo e qualquer expediente. Os media tenderão a reflectir cada vez mais uma agenda uniformizada e controlada e não uma visão diversificada e crítica. Se isto mostra organização e inovação? Sim, mostra, mas o resultado da mesma não podia ser mais negativo. Se todos imitassem o Benfica, o diálogo era inexistente e impossível de atenuar discordâncias e sabemos ao que isso leva ao fim de algum tempo. Joseph Goebbels foi um génio, um inovador, mas dificilmente existirá alguém que o cite como bom exemplo e não vejo a História a celebrá-lo como algo de que nos devemos orgulhar.


SL

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Polvo à mineiro

Todos sabiam que haviam briefings, todos já tinham topado a lábia lampiã de janela, mas faltavam provas. 

Agora já existem (vejam aqui:http://bit.ly/2nDqze1) e isso só demonstra por A + B que a instrumentalização dos media no Benfica não só é coordenada como paga e isto é um verdadeiro polvo de comunicação. 

Não sei como vão reagir os directores de estações televisivas ou os chefes de redação dos jornais e rádios, mas se existisse um pingo de dignidade, de transparência ou respeito pelo público, estes avençados eram todos corridos. Mas isto sou eu a imaginar que vivemos num país de pessoas que se regem por regras de boa conduta e respeito pelo que fazem.

SL

terça-feira, 4 de abril de 2017

Descalcem a bota

O Sporting fez várias participações ao Conselho de Disciplina pedindo castigos a atletas, treinador e dirigentes. Fez também uma queixa ao IPJ por apoios ilegais às claques do Benfica (que não estão legalizadas).

E fez muito bem. Não que espere grandes consequências, rigor ou sequer tratamento igual ao que nos tem sido dado pelas mesmas instâncias, mas porque é bom assinalar a todo o desporto nacional que não andamos a dormir e muito menos comemos (injustiças) e calamos.

Há quem não goste destas denúncias sem ser parte interessada, mas convém lembrar a essas pessoas que muito pior seria se adoptássemos uma postura passiva e desusadamente neutra nesta guerra sem quartel que os lampiões nos têm dado. É preciso colocar Vieira e os seus advogados com a certeza de que o Sporting responde quando atacado e que o tempo em que os punhos de renda massajavam as acções de guerrilha encarnadas, acabou.

Desenganem-se os que acharem que estamos a exagerar nas denúncias ou pedidos de castigo, pois de uma coisa eu tenho a certeza, no nosso lugar os nossos rivais fariam muito mais e muito pior do que nós fazemos.

Cabe agora aos juízes descalçar a bota que nós enviámos, expondo-se ridiculamente à tendência que têm em proteger certos clubes e perseguir outros.

SL

P.S. - Não deixa de ser algo poético que Samaris venha a ser castigado sobre a mesma moldura que foi Slimani por um acto muito semelhante sobre...o próprio.