Para quem gosta de ver futebol onde quer que ele se jogue, a Liga Inglesa é quase obrigatória. Já não é tão "pura" na essência do seu jogo como o foi até ao aparecimento de treinadores como Benitez, Mourinho, Alan Pardew ou Allardyce. Estes e outros managers vieram trazer uma dimensão defensiva que o "estilo britânico" não tinha, o que acompanhado de levas de jogadores capazes de interpretar esses papéis (sobretudo franceses e italianos) retirou aos jogos uma dinâmica única, a era do kick &rush já foi ultrapassada há muito.
Mesmo assim, a "velha ilha" mantém um equilíbrio competitivo singular. Findo o reinado de Ferguson, o domínio parecia destinado ao endinheirado Man City. Mas o vizinho do United não soube gastar bem as fortunas que tem para investir e sobretudo encontrar um treinador com a dimensão para cultivar uma identidade vencedora na equipa e até que Guardiola aterre, para já, parece adiado de confirmar qualquer predomínio na Liga. Este ano há um surpreendente Leicester e um meio surpreendente Tottenham a quebrar o esperado "spell" dos habituais Chelsea, United, City e Arsenal.
Só por si, a noção de equilíbrio na distribuição de verbas faz com que esta competição estimule o que está a acontecer este ano. Mas não é só isso. Os dirigentes são infinitamente melhores, os árbitros também e as estruturas federativas ou da Liga funcionam sempre num nível de excelência, pouco preocupadas com o que os presidentes de clube x ou y dizem ou mandam dizer. O poder na Liga Inglesa não está nos clubes, mas na própria noção de equilíbrio e equidistância. Um exemplo que em Portugal podia ser seguido, mas que estamos a zilhares de anos de conseguir sequer tentar.
Lá é possível a um clube de fim de tabela, adquirir bons jogadores e solidificar um bom projecto desportivo ao ponto de liderar a tabela classificativa e resistir à venda dos melhores jogadores na janela de Janeiro. É possível que os habituais candidatos ao título percam jogos em casa frente aos últimos sem que marquem penalidades "salvadoras". É possível que aconteça tudo o que o jogo ordenar, sem influências de árbitros inseguros, conselhos de disciplina parciais ou uma imprensa subserviente do(s) favorito(s). Um universo inteiro de diferenças para a nossa Liga. Se retirássemos os nossos 3 grandes da comparação, até a 3ª divisão inglesa teria uma média de espectadores superior à nossa. Diferenças.
SL
Lá é possível ver jogos sem sentir nojo dos jogadores, como aquando do último Guimarães-Sporting. Lá os atletas não estão sempre a tentar arrancar amarelos aos árbitros, simulando agressões. Assim a tarefa dos juízes de jogo fica mais fácil. É uma questão de civismo, até porque o público britânico não gosta de fiteiros e "mergulhadores".
ResponderEliminar... pois, lamentavelmente, os adeptos é que sustentam esta treta toda ... connosco incluídos ...
ResponderEliminarou seja: fazemos parte do merdelim ...
ResponderEliminarComo é feita a distribuição do $ das televisões na Escócia?
ResponderEliminarÁ noite falamos da tareia que vocês vão levar.
ResponderEliminarBailandooooooo
ResponderEliminarChupem, cabrões do caralho!!!
Hehehehehehe
O Sporting é a nossa puta!!
O SPORTING É A NOSSA PUTA
ResponderEliminar.|.
OLHA O MELÃO NA CABEÇA DO LAGARTÃO
ResponderEliminarCONTINUEM A INCHAR, VOCÊS VÃO ACABAR
O Sporting é a nossa puta!!
ResponderEliminarChupem-mos!!