O jogo de ontem em Setúbal foi qualquer coisa de extraordinário. Quem viu o jogo saberá que o que vou dizer a seguir não é pura invenção. O Sporting ontem roçou a perfeição, a todos os níveis do jogo. Parecia que estes jogadores alinham juntos há muitos anos, tal foi a empatia de movimentações…uma orquestra afinada como há muito não víamos com a camisola do leão.
Não vou ficar a achar que repetiremos destes brilharetes já frente ao Braga, mas confio absolutamente numa vitória. Sinceramente, a equipa transborda de confiança e sente que quando quer…consegue. Isso amedronta os adversários a tal ponto que sofrendo o primeiro golo, quebra-se o primeiro e último reduto de esperança. O Setúbal foi vítima do estado de alma da nossa equipa e espero sinceramente que nenhum aburguesamento se instale nos nossos jogadores. É um crime não entenderem que é o trabalho e o foco absoluto no jogo e em cada missão que potencia o talento.
Se os músicos acharem que já não precisam de maestro ou partitura, a orquestra afinada tenderá a perder o seu brilhantismo. Se o maestro achar que não precisa de músicos para encantar os espectadores idem. Manter o que está bem e não parar de tentar melhorá-lo é o segredo. E este Sporting parece ter descoberto alguma fórmula, algum segredo futebolístico, alguma combinação mágica que faz equipas atrair adeptos e resultados.
SL
João Mário e Slimani, Adrien e William...que puta de jogo. Que nunca se vendam abaixo do estatuto de estrelas.
Foi de facto um grande jogo....até Bruno César esteve à altura do que dele é pretendido.
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