Diz o ditado que o caminho faz-se....caminhando. O estado em que muitas das modalidades (incluindo o futebol e excluindo o futsal) do Sporting estava não era passível que em pouco tempo e sem grandes investimentos no reforço das equipas o panorama melhorasse instantaneamente só pelo investimento motivacional, dedicação ou profissionalismo.
Há muitos degraus a subir e todos teremos de pensar que a manta (sem os mantos de outros clubes) não dará para tapar todas as dificuldades. Mas este clube chama-se Sporting e vezes sem conta provámos a quem duvida que não são só os orçamentos que comandam as ascensões e quedas competitivas. Olhemos ponto a ponto o quadro das modalidades mais populares:
Futebol - O Sporting passou do "gordo" ridicularizado que lutava com Braga e Guimarães pelo 4º lgar e é hoje um sério candidato a provocar surpresas no topo da tabela e acesso a finais internas.
Futsal - Manteve-se a competitividade, mas a saída de dois foras-de-série deixou o principal rival da modalidade aproximar-se, ainda assim é um sério candidato a troféus, sejam eles nacionais ou europeus.
Andebol - Do estatuto de crónico outsider, passámos a sérios candidatos aos títulos. Uma alma completamente renovada e uma categoria de atletas que pode sempre ultrapassar as (muitas) dificuldades de um desporto que habituou a distribuir os títulos a norte do país.
Hóquei - da quase inexistência a ter uma equipa competitiva foi um passo muito curto. Escolheram-se bem os treinadores e jogadores e rapidamente o leão voltou aos ringues. Não chegará ainda para os brilharetes de outros tempos, mas já existem sérios indicadores que nos próximos anos teremos "sticks" para dar muita pancada nos favoritos do costume.
Rugby - Ainda estamos numa fase embrionária e a modalidade está ainda fora dos quadros oficiais do clube, mas tal como o Hóquei a missão é encontrar espaço e "disponibilidade" orçamental dentro do clube. O rugby não tem a popularidade do hóquei, considerado durante muitos anos um desporto de e para as elites.
Futebol de praia - É uma modalidade onde Portugal tem alguns pergaminhos a defender e o Sporting um ainda curto registo, mas vitorioso. Mais uma vez, esta época será o favorito, apesar da melhor distribuição dos bons jogadores pelos rivais (extra Benfica).
Voleibol e Basquetebol - Por agora temos quadros femininos, masculinos ainda na II divisão e vários escalões formação, mas existe vontade de ressurgir estas modalidades ao nível sénior masculino, veremos nos próximos anos o futuro e oportunidade destes desportos. Em ambos o clube tem registos que obrigam a uma seriedade na hora do regresso. Mas não estão esquecidos.
Atletismo - Perdemos a hegemonia nos anos mais recentes, mas continuamos a ser uma potência nacional nesta modalidade. Continuamos a ter grandes atletas e a patrocinar muitas medalhas em campeonatos de vários escalões. É claramente um desporto em queda (perdoem-me os apaixonados pela mesma) um dos que mais sofreu com o desinvestimento orçamental no desporto escolar e com a subida mediática de modalidades como o Futsal, aliás no Sporting o papel de 2º lugar no afecto dos sportinguistas passou claramente de uma para a outra.
Mas como o próprio inicio do post diz, a hora não é de contemplar sucessos ou insucessos. O tempo é o de cada um ajudar como pode cada uma destas e de todas as outras (e há tantas mais) a serem o mais competitivas possível. A Missão Pavilhão está aí, os jogos podem e devem fazer parte das nossas agendas e a gamebox modalidades é uma excelente ideia, assinar o jornal Sporting é a coisa mais simples de ser feita (e uma das menos dispendiosas). O caminho faz-se e nós fazemo-nos cada vez mais sportinguistas.
SL
Há uma coisa que de que os sportinguistas se têm de convencer. Se querem que o Sporting tenha um pavilhão é agora que têm de fazer por isso, é agora que têm de ajudar o clube, porque se não for com este presidente, não é com os outros certamente que se fará o Pavilhão João Rocha.
ResponderEliminarE isso leva-me a outro dilema. Bruno de Carvalho ainda não me convenceu, mas por outro lado receio um regresso da quecada. Bruno de Carvalho é mentiroso, é boçal, não tem os apoios financeiros que disse que tinha e isso deixa o clube vulnerável em relação a Álvaro Sobrinho e Ricciardi. Não mostra ter a sagacidade e a frieza necessárias, parece muito mal aconselhado e acessorado, e pior, pensa que pode fazer tudo sozinho, não construindo uma equipa que o ajude e dê outra dimensão e organização ao Sporting. Mas por outro lado não me parece que haja logo ali alguém que possa manter o que ele tem de bom, e que é a capacidade de mobilizar os sportinguistas e de ser incómodo com quem não gosta do Sporting, juntando a isso poder político e económico.
Nós no fundo estamos a formar um presidente, não formamos só jogadores. Certo é que, independentemente do estilo, o presidente do Sporting não pode ser um bom rapaz que come e cala para ter as boas graças da maioria. É preferível dispensar a boa imprensa. É bom recordar que o carnide beneficia dos favores de benfiquistas fanáticos nos vários níveis do poder, gente que não tem pejo também em prejudicar o Sporting. E por isso eu também não quero o regresso de um Soares Franco, que para não perder as boas graças da Câmara para a OPCA nunca defendeu o Sporting como deve ser.
Vamos a ver se o Bruno de Carvalho cresce como dirigente, ou se estagna e nesse caso não dura muito...
Natação, tetracampeões masculinos. Em femininos, temos andado perto mas o Porto há vários anos que está muito forte.
ResponderEliminarJá que falaste na Missão Pavilhão, estou muito surpreendido por, após um ano, o numero de donativos não chegar sequer aos 14000. Com tantos sócios e adeptos, não percebo. E não estamos a falar de 14000 pessoas porque há quem tenha mais do que uma camisola (eu, por exemplo). O Sporting quer voltar a ser um clube ecléctico, ganhador em múltiplas modalidades e escalões. É isso que queremos, certo? Fazer um corte com o paradigma Roquete. Para isso é fundamental ter um pavilhão e tê-lo sem ajudas externas será algo que encherá de orgulho os sportinguistas. Vamos lá a ver se no Domingo no estádio se encerra a Missão Pavilhão em beleza.
Caro escriba este texto está muito pouco cuidado. Além de se esquecer de inúmeras equipas que foram campeãs como exemplos são o judo ou a natação, é pouco cuidadoso na abordagem de um voleibol que infelizmente não existe pura e simplesmente e de o juntar ao basquetebol, esse sim que existe com a equipa sénior a disputar no próximo sábado a final da I divisão contra a Ovarense, com as sub 19 a terem disputado a final da taça nacional no passado domingo e com 120 atletas nos escalões de formação, o que com a abertura dos escalões de sub 16 fará desta modalidade, a modalidade com mais atletas de formação do SCP.
ResponderEliminarAutor mostra grande desconhecimento do mundo sporting
EliminarNunca me classifiquei como "grande conhecedor do mundo sporting", tal como nunca critiquei outros pela mesma razão...gosto de aprender com quem sabe mais do que eu, portanto façam as correcções que acharem pertinentes...sempre.
EliminarResposta de classe Javardeiro. Isto soa mal por causa do nick mas é bem real. Quanto aos anónimos: em vez de estarem preocupados com o acessório (e podíamos estar aqui a elencar muitas modalidades num texto interminável) deviam valorizar o essencial (é precisamente por termos muitas e boas equipas que este texto surge... para o lembrar).
EliminarQuero ver titulos e não poesia.
ResponderEliminarEstou cansado de estarmos sempre a ver os outros ganhar.
O caminho faz-se caminhando... e demora mais quando é a subir, a sair do fosso..
EliminarE, quando é caminhado escrupulosamente, mais difícil é.
Títulos rápidos e pouco claros, não é aqui.
O caminho faz-se caminhando... e demora mais quando é a subir, a sair do fosso..
EliminarE, quando é caminhado escrupulosamente, mais difícil é.
Títulos rápidos e pouco claros, não é aqui.
Lourenço então cada vez que não ganharmos o teu discurso vai ser esse?
ResponderEliminarSaudações leoninas.
Pedro
Afinal, parece que os sócios e adeptos querem que o pavilhão nasça sózinho. Ou até talvez se estejam nas tintas para ele, o pavilhão João Rocha. "Eu quero títulos" é bonito mas, neste momento, acções concretas, participação, são mais importantes.
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