O Puerto anda diferente. O cebola anda mole, triste e não arranja lugar (pudera com o ordenado que recebe). O Fernando anda triste, desconsolado, a Roma bateu à porta, o Pinto mandou-os ir às couves e o menino amuou. O Falcao diz que no Atlético é que se está bem. O Hulk anda de cabeça nos milhões do Tottenham, engasgado com a cláusula de 100 milhões. O Rolando ri-se e marca golos que não comemora. Pois é...em Guimarães já não houve super-puerto, houve um puerto assim-assim.
Costuma-se dizer que o dinheiro não traz felicidade, mas lá para os lados do estádio azul e chapa cromada, o carcanhol virtual anda a por muita gente de "burro amarrado". Aquela camisola das riscas azuis não seduz tanto como a de riscas vermelhas (aquela dos colchões) ou a gialorossa e muito menos a all white de White Hart Lane. E quem os condena? Se me pagassem 6 ou 7 vezes o que eu ganho, vestia o que quisessem, tudo menos a azul às riscas ou aquela coisa vermelha.
A ideia da casa arrumada que o Pinto andou a construir durante décadas vê-se agora com umas nódoas terrivelmente grandes, tão grandes que as vejo aqui de Lisboa, nódoas difíceis de sair, pelo menos pelos valores prodigiosos que o Puerto colocou nas cláusulas dos atletas. Valham os árbitros, esses são sempre fiéis e nunca terão classe para apitar mais do que uns quartos de final da Liga Europa. Como o Pinto gosta.
Disse e fui.
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