O caso #

A quantidade de merda que andam a jogar em cima dos adeptos do Sporting desde o derby é assombrosa. Fico a pensar para que é que precisamos de imprensa, quando a única coisa que faz é conjecturar escândalos e falhanços, escorregadelas e flops do nosso clube.

O caso Cardinal merece mais discussão do que alguma foi hábito durante o caso do Apito Dourado, o que é engraçado. No fundo o clube que já não é grande, o clube arruinado, o clube sem cultura de vitória, enche páginas de jornais com uma suspeita de “tentar” alegadamente tramar um fiscal de linha antes de um jogo em casa frente ao Marítimo. Ficamos esclarecidos quanto à coragem editorial dos nossos media – uma bactéria tem mais tomates do que os nossos “heróis” de redacção.

Em vez de passarmos uma semana a falar da exibição da equipa, andamos a tapar uma fuga de óleo na conduta com pensos higiénicos. E o pior é que a “mancha negra” pode alastrar à equipa sem que a nossa direcção tenha entendido a dimensão que isto ganhou. O jogo mais importante da época está aí à porta e andamos todos a tentar entender se o PPC suspende ou não suspende.

Sinceramente, estou-me a cagar para a resolução deste caso, até porque a mesma só deve ser conhecida daqui a uns bons anos. Os advogados que resolvam. O que me interessa é os golos e a exibição que vamos conseguir fazer na Quinta frente a uma grande equipa, que podemos tornar mais pequena se estivermos unidos num grande ambiente, num estádio cheio a apoiar a equipa.

Um Sporting vencedor, finalista de uma taça Europeia, vencedor da Taça de Portugal não é exactamente agradável para o “sistema”. Um clube inspirado, com uma equipa capaz de vencer derbies, com um treinador motivado e motivador...um clube 100% unido...é um perigo à solta, que convém atolhar de merda à nascença. O timing escolhido para lançar esta bronca é simbólico, em vésperas também de um clássico no Dragão que decidirá o título...curioso não?

Alem disso, não sei qual é o drama, o trabalho de PPC tanto pode ser feito dentro, como fora do estádio, aliás sem o cargo de representação a “função” até pode ser melhor desempenhada. Que eu me lembre, o Sherlock Holmes nunca precisou de um badge da Scotland Yard para descobrir os assassinos.

Tenhamos todos juízo e dois palmos de testa para passar por cima deste monte de merda chamado Cardinal. Com caso ou sem caso.

SL...quinta estamos todos lá! (#!)