Baldes de Merda

Nota prévia, este post vai direitinho para o senhor Luis Sobral.

O Sporting ganhou. Ganhou 2-0 e mostrou que a derrota na banheira de betão em nada influenciou a dinâmica da equipa. Mais, entrou segura e decidida atacando a baliza do primeiro ao último minuto. Se a derrota frente aos benfas tivesse sido assim tão traumática seria de esperar alguma quebra, algum sinal de desmotivação.

Para os que possivelmente já estavam de Bic encostada ao papel, para narrar o princípio de uma crise existencial, os bons golos de Wolfs e Bojinov foram verdadeiros baldes de merda em cima dos cornos. Há gente que só gosta de escrever sobre dramas e tragédia, gente que sustenta uma personalidade pré-suicida e que gosta de pré-assassinar tudo o que é bom, optimista e feliz. Para estes, a resistência e confiança do Sporting, a ressuscitação da grandeza do clube é…um balde de merda.

Acredito sinceramente que por cada balde de merda servido, alguns cronistas gostam ainda menos do Sporting e vão negar elogios a jogadores e treinador até que a verdade seja tão evidente como…um balde de merda. Esta alergia ao sportinguismo é um sentimento primário, antes de mais nada denota que é depressiva, benfas e sobretudo pouco profissional.

Eu também gostava que o Benfica, em Portugal, perdesse todos os jogos, jogasse sempre mal, só tivesse jogadores banais e um treinador medíocre, mas eu posso afirmar isso e torná-lo público porque…não sou jornalista. Quando estes “senhores” se lembrarem dos seus tempos de faculdade, irão reparar que existia uma coisa que se falava muito na Comunicação Social, que era a história da isenção, imparcialidade, equidistância. Talvez esses atributos também sejam para muitos jornalistas…baldes de merda.

SL para os baldes de merda, peço-vos desculpa por vos estar a associar a jornalistas em metáforas pouco significativas, mas vocês compreendem o que são as figuras de estilo, ao contrário de outros que só conhecem as “figuras tristes”.