terça-feira, 5 de setembro de 2017

O príncipe vai. O rei fica.

Enquanto o mercado não fecha totalmente para o Sporting (falta a decisão da Fifa quanto a Adrien), de uma coisa podemos estar certos: alguém não gostou muito da nossa opção de não vender William. E isso até é fácil de "ler" através das já habituais cartilha e pazadas de carvão a circular pela imprensa. O chorrilho de títulos e artigos ligados à "suposta" azia de WC em não ter sido transferido só é superado pela aldrabice e sabujice que isto tudo revela.

Na verdade desconfio que a azia seja mais dos que viam com muito bons olhos a dupla saída dos titulares do nosso meio-campo do que do próprio jogador. William sempre mostrou apenas serenidade ao longo dos muitos anos que já leva de leão ao peito e face ao que se espera desta próxima época, confesso, ficaria muito espantado que a sua opção seja diferente de mostrar ainda de forma mais evidente que é um dos melhores médios do futebol actual e talvez um top10 na sua posição de referência.

Em matéria desportiva, a opção de vender Adrien e ficar com WC foi excelente. Na verdade não havia um 6 que desse as plenas garantias que dá este médio e Battaglia sempre se mostrou mais 8 que outra coisa. Além do mais convém salientar que sendo mais jovem, há mais tempo para valorizar o atleta e...que coincidência...esta época acaba precisamente num Mundial na Rússia, onde William estará certamente, confiando no apuramento lógico da nossa seleção.

Portanto, fim de polémicas, início de trabalho. Não vejo a hora de atestar a qualidade da nosso "nova" linha média, agora definitivamente entregue (e esta certeza beneficia os jogadores) a William + Battaglia + B. Fernandes. Algo que pode suceder já esta semana na deslocação a S.Maria da Feira.

Os dados estão (definitivamente) lançados.

Saudações Leoninas.

P.S.- A imagem de BdC, tal qual ditador, a amarrar William ao clube enquanto chovem propostas milionárias é muito emotiva e cinematográfica...mas porventura fantasiosa demais para ter algum crédito, valham as cabecinhas lampiónicas para vislumbrar estes "romances de cordel" colombiano.

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