sexta-feira, 30 de maio de 2014

My Dear Dier

Eric Dier. Mais um daqueles golpes de vista de uma Academia que descobre talentos por todo o lado e de toda a maneira e feitio. Alguém viu naquele "bife" qualquer coisa e esse alguém deve estar feliz pois está ali um grande jogador em potência. Ainda não é.

Dier está naquela fronteira de momento. Vai ser um grande central, mas neste momento ainda não dá todas as garantias que um treinador precisa para se afirmar. Dilema: perder uns pontos para valorizar um jogador? O clube não é mais importante que a rapidez de lançamento de um jogador, ou a rapidez de um negócio futuro?

Essa é mesmo a questão - a pressa. Com a idade de Dier poucos jovens se afirmam em equipas como o Sporting. O problema é a expectativa, que no caso é total. O inglês está há 2 épocas na "porta" da titularidade e todos sabemos como só isso já é motivo de ansiedade. Com os milhões a acenar, é quase impossível que o jogador não passe grande parte dessa pressão para o treinador ou para o clube.

E estamos neste impasse. Fica para jogar? Fica para suplente? É vendido ou emprestado?

De todas as soluções a que menos me agrada é a venda absoluta. Fala-se que o clube pede 6 milhões. Não acredito. Para valores de Premier League de jogadores internacionais sub21 6 milhões é muito pouco, por muito mais do dobro clubes de fim da tabela da Premier ou do Chamionship compram lituanos e chilenos sem qualquer pedigree.

Por mim emprestava o jogador, com uma opção de compra condizente com o potencial do jogador. 20 milhões. É caro? Sim é. O jogador é bom, é muito jovem, internacional, já tem rodagem de sénior a sério e vem de uma das melhores escolas do mundo. Como poderia ser barato?

SL

2 comentários:

  1. para mim é impensável vender aquele que já é o melhor central do plantel. se se confirmar a saída do rojo, a sua importância ainda será mais evidente.
    espero sinceramente que, com marco silva, agarre a titularidade que ja devia ser dele apos o jogo com o porto

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  2. Faço minhas as palavras do Ricardo.
    Haverá alguma lógica em ceder (seja de que forma for) aquele que já é o melhor central do plantel? Não fosse a pouca propensão de Jardim em arriscar e Dier tinha jogado muito mais, até porque é quase criminoso ter Dier no banco e Maurício a jogar de início.
    Considero que o Sporting deveria tentar capitalizar a época de Maurício e vendê-lo. Mesmo que Rojo saia. Nesse cenário faria sentido a aquisição de mais um central (que jogasse do lado esquerdo) para jogar ao lado de Dier, com Oliveira e Tobias como 3º e 4º central respectivamente.

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