terça-feira, 8 de novembro de 2016

Uma questão Teo lógica

Recuso-me a pensar que um clube centenário, com um Museu a transbordar de troféus, se sinta na necessidade de “resgatar” um jogador de futebol como Teo Gutierrez que além de não confirmar o estatuto (salarial e desportivo) com que chegou a Alvalade, serviu de lenha a dezenas de artigos de mais ou menos carvão ao longo da época. Serviu de pouca solução em 70% da temporada e só “despertou” para o Sporting nos últimos 10 jogos da Liga…momento em que se esfalfava para poder ainda ser convocado para disputar a Copa América Centenário pela Colômbia. Declarações públicas de “alívio” por ter saído do Sporting, de querer sair do Sporting, de não querer voltar ao Sporting estão por aí espalhadas na imprensa Sul Americana e escusado será dizer que desejo ardentemente limpar o cu às mais recentes em que diz exatamente o oposto. 
Jogadores destes, marquem 15 ou 20 golos num ano, são imprevisíveis no relvado e demasiado previsíveis na má imprensa e num mau balneário. Jogadores como Teo, ajudam a ganhar jogos (nos poucos momentos da época em que nos fazem o favor de querer jogar à bola) e a perder adeptos, a afundar o orgulho dos que se importam com os exemplos desportivos, com o estatuto de clube que não quer vencer a qualquer custo. 

Um jogador individualista, pesetero, egocêntrico, que dialoga mais com Dios do que com os seus adeptos ou os adeptos do seu clube, que a única coisa que lhe interessa saber do Sporting é a que dia chega o salário…é precisamente o tipo de jogadores que eu acho que devemos evitar no nosso clube, pois não fazem história, não marcam adeptos, não constroem uma imagem correta do nosso clube no mundo e sobretudo…goste ou não JJ…retirará espaço de evolução a jogadores já contratados (e não foram baratos) que têm de ser rentabilizados, quer estejamos ou não na luta por títulos. É que atirar para o lixo 3 e 4 milhões de euros gastos há menos de 4 meses, não é um sintoma de um clube bem gerido, é um sintoma de amadorismo primário, de “compras” por capricho ou impulsivas. 
Não me revejo num clube que deseja o regresso de Teo, tanto como não me revejo num clube que gasta 14 Milhões em Castaignos, André, Elias ou Alan Ruiz e 8 ou 9 jogos depois, desiste de os rentabilizar. Sei que este não é o caminho do Sporting. Sei que embora a imprensa goste de passar essa imagem, não é isso que os dirigentes do meu clube irão fazer. Eu não vou a Alvalade assobiar jogadores com a camisola que idolatro. Se não jogam bem, o Treinador tira-os da equipa, se não servem para o clube o Presidente tira-os do plantel. Enquanto estiverem no relvado são os melhores, enquanto estiverem no plantel são solução. Eu, como adepto, não desisto de ninguém que esteja “dentro”, mas quero desistir sempre de jogadores como Teo, pois esses estarão sempre “fora”, com a cabeça numa qualquer praia sul americana, a beber rum e a glorificar Deus pela sorte que têm de terem de fazer tão pouco para a engorda sistemática da sua conta bancária. 

SL

1 comentário:

  1. isto. Acho ridículo estarmos a chorar por um jogador que um dia qualquer lembrava-se de ir para o tibete meditar 2 meses e depois vinha e era titular outra vez

    ResponderEliminar