A visão de um Sporting eclético pode ser para alguns (especialmente os mais jovens) uma opção desnecessária. Cresceram a olhar o futebol como sensação mediática, a idolatrar os grandes craques do desporto-rei…numa altura em que não havia já basquete, hóquei e volei…e o andebol passava por um ocaso. O futsal foi sempre a grande exceção, quiça por se compreender que era uma extensão do futebol de 11 e pela grande expansão da modalidade na últimas 2 décadas.
Mas para os que têm mais alguns anos de leão, as modalidades são o acompanhamento ideal para o prato principal. Porque o desporto não se joga só com os pés, porque as audiências e a publicidade não são tudo no compromisso do clube em ser grande. Milhares de praticantes, milhares de famílias que suportam outras tantas crianças e jovens não podem deixar de contar com o Sporting como meio para uma vida mais saudável, meio para um ideal de sociedade centrada no desenvolvimento humano.
Apoio a 200% o aumento de orçamento disponível para as modalidades, sendo que metade, 100%, idealizaria que dos 2.7 milhões de aumento, uma parte significativa fosse alocada ao apoio técnico e logístico das equipas de formação e não tanto para o engordar de salários de vedetas para o futsal, hóquei ou andebol. Mais até que no futebol, fazer a melhor formação pode vir a dar boas equipas a longo prazo.
SL