Todos os anos é a mesma pouca vergonha,
orçamentos da treta, declarações de jogadores e credores de não divida falsas,
trinta e uma falcatruas para garantir a manutenção de clubes decrépitos no
escalão profissional. E tudo isto com o patrocínio endossado por debaixo da
mesa pela Liga e FPF. Talvez, e é uma grande dúvida, apenas 9 ou 10 clubes
tenham uma posição financeira regular (não boa, mas cumpridora) o que é
miserável, mas é a realidade. Enquanto andarmos a fingir que a coisa está ok,
não há verdade desportiva.
4 ou 5 clubes da primeira liga dependem dos
empréstimos dos azuis e vermelhos para ter equipas competitivas. O exemplo do
Rio Ave no ano passado foi vergonhoso. Passámos de uma lógica em que alguns
atletas vinham preencher pequenas e pouco importantes lacunas, para o inverso.
Só panhonhas inocentes é que pensam que os horacios e benfas “dão” 4 gajos a
uma equipa só para que se mantenham competitivos.
Já nem falo da pornografia de querer enfiar
alargar a 1ª liga para ninguém descer de divisão, o que mostrou entre outras
coisas a verdade mais simples e triste que é a preocupação zero que a maior
parte dos dirigentes têm em cuidar deste negocio. Se são capazes destes planos
suicidas imagino que não lhes custe absolutamente nada viciar um resultado em
troca de favores posteriores.
Na arbitragem, já desisti de pensar que nesta
época os árbitros vão ser isentos e justos com o Sporting, ainda agora o
palhaço do Paixão veio para imprensa lamentar-se que por causa de um protesto
dos leões (que lhe fez rever a nota de uma avaliação) desceu de categoria...ele
que nunca teve nenhuma. Isto e o caso Cardinal, expõe-nos juntos dos árbitros
como alvos completamente parados à espera dos tiros.
A imprensa, continuará a piscar o olho ao
Orelhas, a levantar a saia ao Pintinho e a fazer tatuagens do Salvador dos
pedreiros, tudo isto enquanto se junta com as vizinhas para enxovalhar o nome
do Sporting.
Como sou um gajo optimista, acho sempre que
toda esta palhaçada pode ser abafada com uma boa entrada na Liga, com vitórias
que tornem (ainda mais) demasiado escandaloso o “assalto” de que somos vitimas todos
os anos.
SL.
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