quinta-feira, 30 de junho de 2016

Mercado - Ep. III

Sporting

Saídas confirmadas:
A.Martins (Olympiakos. GRE - 0M)
Mica Pinto (Belenenses, POR - 0M)
L.Ribeiro (Estoril, POR - 0M)
M.Lopes (Akhisar, TUR - 0M)
T.Figueiredo (Nacional, POR - 0M)

Entradas confirmadas: 
Alan Ruiz (Colon, ARG - 5.3M)
Frederico Ruiz (Colon, ARG - 0M)
Spalvis (AaB, DIN - 1.6M)
Petrovic (Din.Kiev, UCR - XM)
B. Paulista (Baia, BRA - 3.2M)

Benfica

Saídas confirmadas: 
Renato Sanchez (B.Munich, ALE - 35M)
Gaitan (Atl.Madrid, ARG - 25M)
J.Murillo (Nacional, POR - 0M)
B.Cristande (Pescara, ITA - 0M)
Silvio (Atl.Madrid, ESP - 0 M)

Entradas confirmadas:
Luquinhas (Vilafranquense, POR - XM)
Cervi (Rosário Central, ARG - 5.6M)
A.Horta (Vitória, POR - 0.5 M)
Mitroglou (Fulham, ING - 7M)
B. Kalaica (D.Zagreb, 0M)
H. Helhouni (Santa Clara, POR, XM)
D.Carrillo (Sporting, 0M)
A.Zivkovic (P.Belgrado, SER - 0M)
G.Cellis (J.Barranquilla, COL - 3.5M)
O.Benitez (Lanus, ARG - 2.5M)

Porto

Saídas confirmadas: 
Ricardo (D.Chaves, POR - 0M)
T.Rodrigues (Nacional, POR - 0M)
Maicon (São Paulo, BRA - 6M)
Helton (fim de carreira, 0M)

Entradas confirmadas: 
Musa Yahaya (Portimonense, POR - XM)
Felipe (Corinthians, BRA - 6.2M)
Josué (Sp.Braga, POR - 0M)
J.Teixeira (Liverpool, ING - XM)
Layun (Watford, ING - 6M)
Ze Manuel (Boavista, POR - 0M)

SL

terça-feira, 14 de junho de 2016

Mercado - Ep II

Sporting

Saídas confirmadas:
A.Martins (Olympiakos. GRE - 0M)
Mica Pinto (Belenenses, POR - 0M)
L.Ribeiro (Estoril, POR - 0M)

Entradas confirmadas: 
Alan Ruiz (Colon, ARG - 5.3M)
Frederico Ruiz (Colon, ARG - 0M)
Spalvis (AaB, DIN - 1.6M)
Petrovic (Din.Kiev, UCR - XM)
B. Paulista (Baia, BRA - 3.2M)

Benfica

Saídas confirmadas: 
Rui Fonte (Sp. Braga, POR - XM)
Renato Sanchez (B.Munich, ALE - 35M)
Gaitan (Atl.Madrid, ARG - 25M)

Entradas confirmadas:
Luquinhas (Vilafranquense, POR - XM)
Cervi (Rosário Central, ARG - 5.6M)
A.Horta (Vitória, POR - XM)
Mitroglou (Fulham, ING - 7M)

Porto

Saídas confirmadas: 
Ricardo (D.Chaves, POR - 0M)
T.Rodrigues (Nacional, POR - 0M)

Entradas confirmadas: 
Musa Yahaya (Portimonense, POR - XM)
Felipe (Corinthians, BRA - 6.2M)
Josué (Sp.Braga, POR - 0M)
J.Teixeira (Liverpool, ING - XM)
Layun (Watford, ING - 6M)


SL

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Empresas Vs Clubes

O que aqui há 10 anos podia parecer como a salvação da viabilidade financeira dos clubes, pode muito bem ser o teste mais duro que o futebol já teve de atravessar. Os clubes transformaram-se em empresas e como qualquer empresa tem cotas e dono(s). A separação entre clube e SAD criou uma nova lógica, uma porta aberta ao dinheiro, mas também um ponto de entrada para interesses que costumavam olhar para os clubes e para as sociedades como algo arriscado e demasiado trabalhoso.

Hoje uma empresa compra um clube, apenas terá de fazer uma proposta compatível com a valorização que a SAD impõe às suas acções e ter o mínimo de credibilidade no mundo financeiro. Mas a pergunta que se impõe e que muita gente foge de responder é: para que quer uma empresa um clube de futebol? Não é um negócio lucrativo, normalmente quem investe, fica quase "obrigado" a capitalizar a SAD e o retorno desse duplo negócio virá tarde e muitas vezes nunca chegará a ser efectivo. Status? O perfil de pessoas/empresas que tem a escala para tornar a aquisição de um clube uma "compra" de status é qualquer coisa de hiperbólico. Há excepção de umas quantas famílias reais arábicas, todas as outras compras fugirão a esta explicação.

Um bom argumento pode ser a criação de lobbing. Uma empresa asiática compra um clube europeu. Não que tenha algum interesse na valia desportiva do mesmo, mas quer usar o clube como ponto de partida para influência negocial em investimentos paralelos. O futebol é assim usado como uma ponte para outros posicionamentos. Primeiro problema: não há identificação alguma com o desenvolvimento do clube. Segundo problema: assim que seja esgotada a influência pretendida, a empresa quererá vender a sua posição. A soma da consequência destes dois problemas só desvalorizará financeiramente a SAD e afastará possíveis investidores. É uma descida sistemática com equivalência ao nível desportivo.

Para muitos esta "teoria" é mera especulação. Para mim é uma evidência que as recentes vendas das Societás Milanesas a empresas chineses mais não fazem do que comprovar. Para todos os efeitos e até provas em contrário, prefiro que a maioria do capital da SAD do Sporting se mantenha no clube. Fenómenos como os que afectam o Valência são trágicos e um ponto de partida para entender que nem Lim, nem Jorge Mendes perdem 2 segundos da suas vidas a pensar no futuro desse clube espanhol. Dinheiro é dinheiro e o os euros que entram no emblema valenciano tem, sempre, guia de marcha para outros destinos. Quem diz dinheiro, diz treinadores e jogadores que entendem perfeitamente que estão num caminho de outros negócios e vestir a camisola com o dístico do "morcego" é apenas um passo noutra direcção. Isto não é viabilizar um clube, é matá-lo.

SL

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Preocupações

Mal vamos nós se o elenco escolhido para iniciar o Euro for a equipa e especialmente a dinâmica de jogo que mostrámos frente à Inglaterra. E se no centro da defesa Portugal não compremeteu, em quase todos os outros sectores ficámos ao nível de uma selecção que não está preocupada com as rotinas e responsabilidades de quem quer ir longe na França.

Fernando Santos devia estar preocupado, especialmente quando o nosso melhor jogador não dá garantias de estar em condições de "levar a equipa ao colo". A expulsão de Bruno Alves só acentuou a preguiça dos jogadores portugueses em impor o seu estilo de jogo. "Ah e tal...mas era Wembley e a Inglaterra é muito forte"...pois, não é um discurso de alguém com ambições de conquistar muita coisa.

SL

terça-feira, 31 de maio de 2016

Mais do que Justiça

Muitos não se darão conta de que na tão famigerada "Comunicação", que dizem por estas alturas ajudar a ganhar títulos, cabe tudo e mais alguma coisa. Cabem por exemplo todas as campanhas que visam destruir a identidade que os adeptos têm do seu próprio clube. Não que isso dê pontos ou vantagem na classificação, mas apenas (e não é menos importante) porque se quer criar a ideia de que ninguém está acima de um nível bastante merdoso de ética desportiva.

A "história" do processo de Paulo Pereira Cristóvão é emblemática. Em matéria de facto não existe nada, repito nada, a imputar ao Sporting Clube de Portugal, muito menos à Sporting SAD...mas, na esfera da "Comunicação" isso não interessa mesmo para nada. Se há argumentos que se conseguem distorcer para transmitir uma imagem de um clube a infringir as regras da boa convivência competitiva...é o suficiente. O objectivo é claro e não passa por culpabilizar processualmente o Sporting, mas que nas conversas de tascas e cafés, gente menos avisada e (muito) "lavada" pela "Comunicação" consiga dizer que o Sporting devia ser castigado desportivamente.

O que aqui escrevo não servirá de grande ajuda para combater a intenção da "Comunicação", mas pelo menos vou tentar ajudar no esclarecimento dos que visitam este espaço, nem que seja apenas um adepto...já terá valido a pena.

A) Argumento da "Comunicação"1: Se os tribunais provaram que, de facto, PPC tentou corromper um fiscal de linha, isso seria o suficiente para o Sporting ser castigado pela FPF ou Liga...em matéria de coação de um árbitro (semelhante a outros casos como o Apito Dourado).

B) Argumento da "Comunicação"2: Ao ser dado como provado o crime de tentativa de coação não interessa se pertencia ao Clube ou à SAD, porque tentou aliciar um organismo que participa numa competição profissional.

Estes são os alicerces da campanha de desinformação posta na boca dos habituais "arautos" das desgraças, pessoas que costumam ter maus pressentimentos coloridos de verde. Esta é a resposta que cada argumento merece, e estas sim, são factuais e indesmentíveis.

a) Os tribunais provaram que, de facto, PPC à revelia (facto1) dos restantes responsáveis do Clube (facto2) tentou montar uma cilada ao fiscal de linha Cardinal, não para corromper um resultado, mas para, depois do jogo realizado, fazer uma denúncia (facto 3). Assim que um dos restantes membros da restante direcção (do clube) teve conhecimento dos factos anteriores apresentou denúncia imediata à Liga e à FPF, deixando a denúncia dos mesmos a cargo (por acordo assumido de todas as partes) destas mesmas instituições (facto 4).

Qualquer pessoa munida de um cérebro minimamente funcional concluirá que, em matéria desportiva (vulgo tentativa de coação do árbitro), não existe qualquer facto que o indicie...bem pelo contrário...o que houve foi a tentativa criar ficticiamente um desses casos. PPC não pagou a Cardinal para favorecer o Sporting, transferiu dinheiro para a sua conta...à sua revelia, para provar mais tarde que o mesmo teria sido corrompido. Só para estúpidos isto será a mesma coisa.

b) Os regulamentos são claros. Quem participa na Liga Profissional é a SAD Sporting e não o Sporting Clube de Portugal. Logo, um agente de uma instituição diferente não pode ser considerado (perante os factos 1, 2 e 3) como agente "responsável" ou "responsabilizável" da SAD. É claro que entendemos todos que PPC quis produzir efeitos sobre a competição profissional e se fosse tido como prova o facto de o ter conseguido...o caso seria bem diferente. E se não foi esse o desfecho para muito deve ter contribuído o papel do Sporting Clube e Sporting SAD (facto 4).

Perante isto, torna-se evidente que o agente a responsabilizar é o homem e não a instituição. Os nossos rivais e as suas "Comunicações" vão continuar a insistir nos Argumentos A e B, mas a partir dos  FACTOS apurados, qualquer conversa entrará no irrazoável e no campo das justiças de palermas, daquelas que acabam com alcatrão e penas nas bandas desenhadas de Lucky Luke.

SL

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Preocupações dos(das) Grandes

O Sporting, dizem os jornais, procura substituto para a saída de Slimani. Eu acho que está a jogar noutro tabuleiro também. O da renovação com subida da cláusula de rescisão. Sim, o atleta terá chegado à conclusão que é hora de realizar uma mudança de cenário, mas a verdade é que na próxima época o clube estará na Champions e o argelino poderá pensar que subindo o salário existiriam condições para se manter (pelo menos até Janeiro) sem perda de posição no mercado europeu. Uma coisa é certa, ainda ninguém pagou o valor da rescisão...o que também é um dado a considerar para todas as partes. Acho que se torna quase evidente que o melhor avançado leonino de há muitos anos a esta parte não é o nº1 na lista de prioridade de nenhum dos emblemas que pode pagar a sua transferência.

O Porto está a hesitar na escolha do treinador. A rescisão de Peseiro tarda...imagino que o treinador português estará a colocar no máximo de compensações a fasquia do seu abandono. Pouco tem a perder (não treinará mais os azuis e brancos) e sabe (por experiência própria) que o seu sucessor aguarda por esse desfecho para que possa ser apresentado com toda a pompa e circunstância. Falam-se em muitos nomes e ainda nenhum foi suportado por mais de um meio de comunicação. A seguir ao épico regresso de André Vilas Boas, chegou o namoro de JJ, veio o sonho de Mourinho, Claude Puel, depois Leonardo Jardim e agora Nuno Espírito Santo...como nota de rodapé, correndo todas estas hipóteses, seguem lado a lado Vitor Pereira, Paulo Sousa e Marco Silva. São muitas hipóteses, digo eu, demasiadas hipóteses. Torna-se evidente (mesmo que metade sejam apenas fumo sem fogo) que não há uma postura assertiva e muito menos ágil neste momento de escolha. E isso dever-se-á a dois factores: 1- O historial recente do clube ameaça transformar o próximo escolhido em mais um "mau da fita", não há certezas de como pode o clube reforçar-se e nem sequer há grandes relatos de bom ambiente no interior da SAD; 2- O plantel actual do Porto é um mar de dúvidas, um excesso de promessas de valorização, um caudal imenso de apostas excessivas no portfolio da Doyen...não é sequer líquido que o clube possa manter os jogadores mais importantes (a Doyen não quererá que alguns negócios possam desvalorizar ainda mais).

O Carnide vive na ressaca das super-vendas que se arrastam, mas existe algo mais que se esconde por detrás dos grandes negócios: a vontade dos jogadores. Mesmo que Vieira agora queira tirar os prospectos de venda de mercado...existem muitos atletas do plantel que nitidamente querem dar o salto. Uns querem saltar para o último bom contrato da sua carreira, outros para o primeiro. Os empresários ao que parece fazem fila e prometem não dar tréguas a Rui Vitória até ao último dia do mercado. Decerto que existirá na SAD encarnada muita gente arrependida de ter dado "rédea solta" para sondagens de clubes aos seus jogadores. As "birras" nos jornais é o episódio seguinte, numa caixa de pandora que vai ser difícil de fechar.

SL

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Mercado - Ep I

O mercado das transferências está desmoderadamente animado. São os reflexos da estratégias das várias “estruturas”, dos seus compromissos e vontades. Muito superficialmente olhemos para os indicadores até agora:

Sporting

O orçamento não deve oscilar muito da última época, mas há nesta temporada duas diferenças substanciais: o interesse mais vincado em alguns jogadores por parte do primeiro mercado europeu e mais dinheiro (entrada directa na Champions e receita melhorada das transmissões televisivas). Se bem que parte do primeiro factor tenha sido praticamente consumido com a acção cautelar da Doyen, o segundo pode impulsionar a aquisição de um outro tipo de jogadores e, talvez até mais importante, a manutenção de peças fundamentais. O prolongamento do contrato de JJ, pode também indicar que o treinador teve garantias de manutenção de parte substancial dos jogadores, atentemos na directiva repetida até à exaustão por BdC “O Sporting não venderá nenhum dos activos importantes da equipa, salvo a apresentação de valores que cubram as clausulas de rescisão”. Na minha opinião, os dois jogadores que podem encaixar nesta probabilidade são Slimani e João Mário e…são 60+30=90 milhões de euros, que retirando as partes devidas às percentagens dos contratos, podem equivaler a qualquer coisas como 70 ou 75 milhões de euros. Pode parecer pouco, mas para mim é garantido que estas verbas serão equivalente a outras que anunciando 200 milhões, deverão na realidade resultar, em encaixe real, numa verba semelhante ao Sporting.

Aquilani, Teo, Naldo e Ewerton, acompanhados pela resolução de problemas como Labyad ou Miguel Lopes são os grandes desafios deste mercado. Boas soluções nestes casos poderão libertar a SAD para equilibrar muito mais o plantel, adaptando o leque de soluções ao modelo de JJ e sobretudo às necessidades de uma equipa que já não poderá olhar para as competições europeias como 2ª prioridade.

Saídas confirmadas: N/A
Entradas confirmadas: Alan Ruiz (Colon, ARG), Spalvis (AaB, DIN)

Benfica

O panfleto com dezenas de jogadores seguiu por essa europa e china afora. Ao que parece Vieira decidiu que é chegada a hora de encaixar. Não acredito que vendam o que se relata diariamente nos jornais, isso seria harakiri desportivo. Apesar de poder parecer ao mais dócil adepto que o clube encarnado vai “perder” à volta de uma dezena de jogadores, a realidade irá ser bem diferente. Ao conseguir trespassar 3 ou 4, serão arrecadadas verbas que poderão servir para a melhoria de outros contratos. Tem sido esse o modus do Carnide e nada aponta para mudanças nesses aspecto. A China está a ser bem trabalhada, mas está bem longe de ser a árvore das patacas que se pinta. Sim, os chineses perdem a cabeça (e os bolsos) em alguns jogadores que estão bem longe de ser 1ª linha na Europa…mas vamos lá descer à terra…Talisca não será vendido por 25 milhões e muito menos Jonas com 32 anos será avaliado por 20 milhões. Algo a rondar a metade destes valores será mais realista e por muito que o clube em causa venha apregoar esses valores, esperaremos pelas “tais” comissões dos intermediários para finalizar esta questão. Seja como for, será expectável que (até por compromisso com os atletas e situação idade/valor de mercado) Jonas, Talisca e Jardel sigam o rumo de Gaitan e Renato Sanchez. Estamos a falar em 35 + 15*+12*+ 8* + 25* = 95 milhões de euros. Valor mais que suficiente para repor os substitutos dos que saem, mas…muito insuficiente se tivermos em conta que (à boa maneiras de Porto e Benfica) quase metade do valor será para entregar a terceiros. A grande esperança do clube, será mais uma vez, as chegadas via Jorge Mendes. É ridículo e absurdo que um clube que reclama a projeção máxima e se diz um grande europeu, ande de joelhos à mingua do que um empresário consegue “enfiar” no seu plano (chamar a esquema de roda do Mendes projecto é capaz de ser um exagero).

Saídas confirmadas: Renato Sanchez (B.Munich, ALE)
Entradas confirmadas: Cervi (Rosário Central, ARG), A.Horta (Vitória, POR)

Porto

A “tal” revolução ainda não passou das gordas dos jornais. Que será necessária ninguém discute, mas de onde virão as verbas para a concretizar. O clube ou a SAD não tem superavit, os bancos (nem portugueses, nem brasileiros) não vão poder financiar nenhuma operação de investimento e apenas o contrato da MEO tem receitas prontas a canalizar para esta mega-operação. Ao todo serão “apenas” 40 ou 45 milhões de euros, o que sabemos ser fácil de gastar em 4 ou 5 bons jogadores (valor de transferência + salário anual) e nunca mais do que isso. Isso levanta outro tipo de problemas, quem são estes jogadores que valendo tudo isto estão desertos para ir para a invicta, desistindo da primeira linha de clubes europeia? A solução pode muito bem ser o reforço da posição da Doyen no Dragão, algo que não tirará o sono a ninguém por aquelas paragens…mas que fará essa empresa depender muito do seu sucesso financeiro…do sucesso desportivo do clube. Se há coisa que sabemos é que o dinheiro não é tonto, principalmente o dinheiro de empresas como a Doyen…que se encarregará de salvaguardá-lo com a hipoteca de tudo o que o clube nortenho terá para poder hipotecar. Eu diria que a solução mais evidente é esta, mas é também o caminho mais rápido para o desastre, algo que mesmo um PdC em fim de linha e desesperado por acalmar as hostes devia repensar. É que mesmo tendo sucesso desportivo, os lucros cobrirão apenas os compromissos e olhando para as contas da Porto SAD, isso é algo que está longe de ser uma estratégia racional. A equipa está repleta de jogadores que querem sair, de jogadores com valor de mercado a cair a pique, de jogadores oriundos de promessas espanholas feitas em castelhano que deixaram de fazer sentido com Peseiro e ainda deixarão mais com um futuro treinador com a ambição de escrever outras histórias pessoais. Vender? Sim. Mas quem? E principalmente por que valores? Ninguém faz a mínima ideia, nem os próprios responsáveis da SAD conseguem responder, entretidos que estão a traçar as divisões e as opiniões sobre o organograma e qual a cota que podem ter na influência do próximo treinador. Isto está longe de sequer começar, quanto mais entender um desfecho.

Saídas confirmadas: N/A
Entradas confirmadas: Josué

Este mapa de mercado será actualizado ao longo deste verão.

SL