Sem querer entrar em especulações...a contratação de Teófilo Gutierrez é quase um dado seguro...o Sporting contratou um excelente avançado. Se retirarmos uma curta experiência no Trabzonspor o homem tem feito as delicias de todos os outros clubes por onde tem passado e é um must da linha avançada da Colômbia.
A minha dúvida é se chegar Mitroglou. Significará que Slimani está de saída? Sem dúvida. Será a operação mais correcta? Em termos de valor futebolístico não tenho dúvidas que prefiro o argelino. Primeiro porque já cá está e depois porque penso ser esta a época onde seria melhor "alimentado" frente à baliza. O seu valor de mercado tem subido, mas tenho uma fé muito forte que seria definitivamente valorizado neste ano, atingindo a marca dos 20 milhões.
A operação de contratar o grego, revelaria a saída de Islam, mas na minha opinião revelaria mais do que isso. Se em termos de desempenho esteve sempre por cima em relação à expectativa média...estaria o seu cumprimento das exigências disciplinares ao mesmo nível? É sabido que no início da época foi evidente o seu desafio à "estrutura". Terá sido tudo sanado com um compromisso de venda acima de um valor combinado nessa altura? Estará o Sporting a assegurar um substituto na previsão que o pacto realizado vai ser usado por um clube, nomeadamente inglês ou francês? Estará o Mónaco de Leonardo Jardim por detrás de mais uma operação de 15 milhões?
Se for assim compreende-se as movimentações no mercado dos leões. Gostaria que assim não fosse e que Teo fizesse dupla com Slimani tendo Montero a possibilidade de substituir ambos. Se, pelo contrário, tudo isto se confirmar...recomendo ao Sporting que assegure a manutenção de uma parte do passe do jogador magrebino. É que tenho a sensação que isso valerá em pouco tempo muito mais que agora. Isso e uma cláusula de preferência...sobre este jogador e...porque não...Bernardo Silva.
As jogadas de mercado também se fazem nas vendas.
SL
segunda-feira, 13 de julho de 2015
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Money makes the world go round
É um assunto que cada vez mais provoca disturbios no mercado do futebol. Os impostos. Futebol não é só, mas é cada vez mais uma operação económica. E o dinheiro tem uma condição particular de procurar locais onde é valorizado e rentabilizado. Num estado ideal, ninguém pagaria impostos, mas a realidade é que as economias europeias são cada vez menos liberais nessa matéria e os países têm cada vez mais dificuldade em financiar os seus governos. A carga fiscal tem subido no Velho Continente ao ritmo do crescimento das outras potências geográficas e é por isso que a Turquia, a Russia, as "Arábias" e a China são pequenos oásis que o futebol, leia-se empresários, descobrem para fazer engordar as suas "galinhas" esquecendo muitas vezes que nesses contextos os "ovos de ouro" tendem a estagnar.
Não fora a valorização dos contratos televisivos na Inglaterra e Espanha e a melhoria organizativa das ligas Francesa e Alemã e o cenário de debandada poderia até ser muito pior. E sim, a Doyen e Mendes também trabalham parcialmente em contra-ciclo, mas a lógica de cartel ou clube restrito acentua mais desigualdades do que corrige. A verdade é que ver Nani ou Van Persie sair do ManUtd para um Fenerbache é um contra senso desportivo. A UEFA e FIFA pouco podem fazer, todos sabemos que não têm forma de "convencer" os estados a mexer em algo tão estrutural como os seus impostos, mas urge alguém começar a pensar nisto. Se deixarmos os mercados agir por si próprios, o futebol europeu perderá a cada ano que passa expressão e eu tenho dúvidas que os encaixes para os estados de umas poucas dezenas de jogadores (muito poucos em cada país têm vencimentos na escala dos milhões anuais) tenham alguma expressão...quer pelo numerário quer pelo exemplo ou equidade.
Se nada se fizer, dentro de pouco tempo, os grandes emblemas dos países com maior carga fiscal unir-se-ão de forma natural e reclamarão mais privilégios, justificando o seu contributo social e a especificidade das suas operações. É que todos os governos europeus têm máquinas fiscais muito "selectivas" que tendem a poupar à grande os maiores operadores do mercado...e quem tem muitos telhados de vidro, normalmente cede em conformidade.
SL
Não fora a valorização dos contratos televisivos na Inglaterra e Espanha e a melhoria organizativa das ligas Francesa e Alemã e o cenário de debandada poderia até ser muito pior. E sim, a Doyen e Mendes também trabalham parcialmente em contra-ciclo, mas a lógica de cartel ou clube restrito acentua mais desigualdades do que corrige. A verdade é que ver Nani ou Van Persie sair do ManUtd para um Fenerbache é um contra senso desportivo. A UEFA e FIFA pouco podem fazer, todos sabemos que não têm forma de "convencer" os estados a mexer em algo tão estrutural como os seus impostos, mas urge alguém começar a pensar nisto. Se deixarmos os mercados agir por si próprios, o futebol europeu perderá a cada ano que passa expressão e eu tenho dúvidas que os encaixes para os estados de umas poucas dezenas de jogadores (muito poucos em cada país têm vencimentos na escala dos milhões anuais) tenham alguma expressão...quer pelo numerário quer pelo exemplo ou equidade.
Se nada se fizer, dentro de pouco tempo, os grandes emblemas dos países com maior carga fiscal unir-se-ão de forma natural e reclamarão mais privilégios, justificando o seu contributo social e a especificidade das suas operações. É que todos os governos europeus têm máquinas fiscais muito "selectivas" que tendem a poupar à grande os maiores operadores do mercado...e quem tem muitos telhados de vidro, normalmente cede em conformidade.
SL
quinta-feira, 9 de julho de 2015
As 7 vidas de Paulo Oliveira
Há jogadores que apenas têm sorte, Paulo Oliveira junta a esta condição bastante talento. Na época passada viu Mauricio, Sarr, Tobias e Ewerton rodar ao seu lado. Deu para tudo, quebras de forma, transferências, castigos, lesões, apenas Oliveira não sofreu de nenhuma. Foi regular nas exibições, fisicamente resistente e (ao que me lembre) não chegou sequer a fazer uma série de amarelos para atingir castigo.
Neste início de temporada e depois de confirmada a paragem de Ewerton por 3 meses (mínimo), Paulo Oliveira volta a tomar o lugar de previsível titular. JJ não se pode queixar de azar nem sorte, pois se foi azar "perder" a dupla que provavelmente tinha idealizado, é de uma "sorte" assinalável que o substituto no plano seja um vice-campeão europeu sub21 cheio de talento como o ex-vimaranense.
Por outro lado, cresce a urgência da contratação de um central. O plano B acabou. Ewerton e Oliveira a dupla titular do ano anterior só irá ser reeditada a partir de Novembro e fazer a "rodagem" de uma nova dupla não se consegue em 2 semanas com 1 ou 2 particulares. Tenho mesmo a sensação que a contratação do ponta-de-lança deixou de ser prioridade. Seja Douglas, Douglão ou Douglinho...o novo jogador terá de chegar no máximo até ao final da próxima semana, a tempo de por exemplo iniciar os trabalhos com Tobias e Oliveira (de regresso da pausa pós-europeu).
Caro Jesus, a vida não está fácil, mas começas agora a entender a sorte de ter uma Academia? É que chamar um Domingos Duarte ou um Ruben Semedo aos trabalhos não é a mesma coisa que um cepo do Seixal.
SL
Neste início de temporada e depois de confirmada a paragem de Ewerton por 3 meses (mínimo), Paulo Oliveira volta a tomar o lugar de previsível titular. JJ não se pode queixar de azar nem sorte, pois se foi azar "perder" a dupla que provavelmente tinha idealizado, é de uma "sorte" assinalável que o substituto no plano seja um vice-campeão europeu sub21 cheio de talento como o ex-vimaranense.
Por outro lado, cresce a urgência da contratação de um central. O plano B acabou. Ewerton e Oliveira a dupla titular do ano anterior só irá ser reeditada a partir de Novembro e fazer a "rodagem" de uma nova dupla não se consegue em 2 semanas com 1 ou 2 particulares. Tenho mesmo a sensação que a contratação do ponta-de-lança deixou de ser prioridade. Seja Douglas, Douglão ou Douglinho...o novo jogador terá de chegar no máximo até ao final da próxima semana, a tempo de por exemplo iniciar os trabalhos com Tobias e Oliveira (de regresso da pausa pós-europeu).
Caro Jesus, a vida não está fácil, mas começas agora a entender a sorte de ter uma Academia? É que chamar um Domingos Duarte ou um Ruben Semedo aos trabalhos não é a mesma coisa que um cepo do Seixal.
SL
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Atrevimento ou Desafio?
Que o porto encontrou uma forma de continuar a dividir as contratações com a Doyen já todos percebemos. O que ainda ninguém vai conseguir explicar é o que a UEFA e FIFA vão decidir fazer a partir do "momento Imbula".
Se formos racionais e usarmos de alguma lógica, podemos facilmente projectar que:
1) o porto vai fazê-lo mais vezes;
2) outros imitarão o esquema;
3) na próxima época será prática generalizada nos países que usavam "fundos".
Imaginem o trombil dos responsáveis da cúpula organisativa do futebol mundial, quando alguém lhes der as boas novas "Olá Dr. Platini, sabe que tem andado a ser gozado todos os dias e tem andado a fazer figura de otário a dizer que os TPO´s foram proibidos?"
Quem serão os alvos a abater a partir desse momento? É que nessa altura iremos entrar num "alguém vai ter de pagar pela afronta" e imaginem qual será o clube preferido do "Plat" para esse "exemplo"? Pois é, a nova política desportiva do porto não cheira a atrevimento, cheira mesmo é a um enorme desafio. Quiça um desafio assente numa coragem conquistada por escândalos recentes, assente em quedas de cadeira surpreendentes.
Um dia tive a certeza que o porto era a representação máxima do podre do futebol nacional. Está pelos vistos muito bem orientado para subir um nível e pertencer ao núcleo da máfia mundial, aquela mesa grande onde se sentam os gigantes "lavadores" de dinheiro. Nada acontece por acaso.
SL
Se formos racionais e usarmos de alguma lógica, podemos facilmente projectar que:
1) o porto vai fazê-lo mais vezes;
2) outros imitarão o esquema;
3) na próxima época será prática generalizada nos países que usavam "fundos".
Imaginem o trombil dos responsáveis da cúpula organisativa do futebol mundial, quando alguém lhes der as boas novas "Olá Dr. Platini, sabe que tem andado a ser gozado todos os dias e tem andado a fazer figura de otário a dizer que os TPO´s foram proibidos?"
Quem serão os alvos a abater a partir desse momento? É que nessa altura iremos entrar num "alguém vai ter de pagar pela afronta" e imaginem qual será o clube preferido do "Plat" para esse "exemplo"? Pois é, a nova política desportiva do porto não cheira a atrevimento, cheira mesmo é a um enorme desafio. Quiça um desafio assente numa coragem conquistada por escândalos recentes, assente em quedas de cadeira surpreendentes.
Um dia tive a certeza que o porto era a representação máxima do podre do futebol nacional. Está pelos vistos muito bem orientado para subir um nível e pertencer ao núcleo da máfia mundial, aquela mesa grande onde se sentam os gigantes "lavadores" de dinheiro. Nada acontece por acaso.
SL
terça-feira, 7 de julho de 2015
Senso e Contra Sensos
Quando foi anunciada a contratação de JJ, a primeira onda de reacções levou muita gente à histeria, a reflexão imediatista foi a mesma: como era possível ao Sporting contratar um treinador que auferia um vencimento bastante acima do normal para um técnico de um grande em Portugal. Esqueceram-se essas virgens contabilistas que:
1- A opção do clube por contratar técnicos principais abaixo dos valores dos seus rivais foi puramente circunstancial e fruto de uma restrição financeira auto-exigida.
2- Depois de Jardim e Marco Silva, talvez fosse mesmo hora de investir num treinador que oferecesse mais garantias de forma a valorizar o que já tinha sido conseguido com as prestações dos seus antecessores, por outra forma, depois de 2 bons profissionais a fasquia só podia subir e não olhar para outros produtos quiça muito inferiores ao pretendido;
3- Não é novidade que o orçamento do clube é bastante inferior ao dos seus rivais. Talvez BdC tenha optado por investir num treinador aquilo que teria de ser esticado para dificilmente contratar uma grande vedeta. A experiência Nani provou que um nome, por melhor que seja, não faz uma equipa. A opção por melhorar transversalmente a equipa é mais eficaz que trocar um ou dois jogadores.
4- A folga financeira, ligeira mas existente, oferecida por contínuos exercícios positivos abriu uma janela de oportunidade e a insatisfação dos adeptos pelo processo MS exigia algo....mais criativo. Investir na relação dos adeptos com a equipa e as suas possibilidades de vencer competições parece-me uma boa opção, sim requer o desbloqueio de verbas não habituais, mas olhando para negócios como Pongolle ou Elias...a realidade deixa de acompanhar facilmente a ficção.
Depois de algumas semanas, apresentado o novo e dispensado o anterior, digamos que o mapa político do investimento no futebol mudou drasticamente. As virgens contabilistas sossegaram, até porque a norte do país a frente de investimento desatou e pulverizou a importância do que o Sporting fez.
O porto, está a fazer o que fez o ano anterior. All in. Lopetegui (que diga-se não ganha o que JJ ganha, mas não lhe fica muito atrás) recebe pelo segundo ano consecutivo mão-de-obra que nunca mais acaba. A verdade é que já ninguém faz contas aos valores investidos pelos azuis. Quer por raramente ser transparente a gestão do clube, quer pela sucessão de negócios avultados, a realidade é que já todos entenderam que Pinto da Costa vai gastar o que tem e o que não tem para não haver dúvidas de quem tem o melhor plantel.
Casillas é só mais um bobo para juntar à corte. Um nome de peso, pago em concordância, mas para quem segue a carreira do Real Madrid com atenção...é um nome que só garante mediatismo, dentro de campo este guarda-redes há muitas épocas que soma erros fulcrais, daqueles que atiram um peso pesado para o banco, mesmo quando as alternativas são duvidosas. Mas neste novo porto, a gestão desportiva é isto, uma procura incessante por reconhecimento de poderio...bem longe já vão os tempos de uma sagacidade cirúrgica que se focava no valor do atleta dentro das 4 linhas.
No campo inverso, e confesso muito mais ameaçador, o Carnide está a actuar com mais calma no mercado. Depois de garantir a contratação de segundas e terceiras linhas que pouco ouviremos falar durante o ano, Carcela e Taraabt chegaram com estatuto de "bombas". O spin não foi o desejado. Não poderia. Carcela é um jogador entusiasmante mas incerto, Taraabt é pouco diferente de Bebé e muito mais caro. Ambos podem fazer muito ou não fazer nada. O passado recente encerra uma tendência nada promissora para os jogadores. Mas é óbvio para toda a gente que este nosso rival está à espera do dinheiro da venda de Gaitan para atacar o mercado, a grande dúvida é se vais mesmo consegui-lo. É que de tanta vontade de o colocar, os clubes compradores podem começar a suspeitar e sinceramente depois de 3 verões com uma tabuleta "vende-se" nas costas...a probabilidade de um encaixe desejado começa ser baixa. Mas nada que um "amigo" Atl.Madrid não socorra...e mais dia menos dia aparece aí uma notícia de 40 milhões por Gaitan. Se esse dinheiro é real...isso já pouco interessa.
Aliás não deixa de ser a questão deste defeso, a poupadinha atitude do Carnide. Onde está aquele clube saudável, que investia 100 milhões por época, que vendia 150 em cada Verão. Onde estão os milhões da BTV, os 60 milhões da venda dos miúdos? Onde estão os milhões da Emirates e do merchandising? Onde param os milhões e milhões gerados pela "super-estrutura"? É que se não servem para investir no reforço da equipa...lamento dizer...mas é como se não existissem. E antes que os defensores da diminuição do passivo e equilíbrio financeiro teçam a teia do costume, deixo só aqui uma reflexão: porque raio se faz uma contracção de gastos tão vincada quando todas as épocas se constituíram em margens de lucro muito consideráveis? O caminho não estava correcto? Humm....
SL
1- A opção do clube por contratar técnicos principais abaixo dos valores dos seus rivais foi puramente circunstancial e fruto de uma restrição financeira auto-exigida.
2- Depois de Jardim e Marco Silva, talvez fosse mesmo hora de investir num treinador que oferecesse mais garantias de forma a valorizar o que já tinha sido conseguido com as prestações dos seus antecessores, por outra forma, depois de 2 bons profissionais a fasquia só podia subir e não olhar para outros produtos quiça muito inferiores ao pretendido;
3- Não é novidade que o orçamento do clube é bastante inferior ao dos seus rivais. Talvez BdC tenha optado por investir num treinador aquilo que teria de ser esticado para dificilmente contratar uma grande vedeta. A experiência Nani provou que um nome, por melhor que seja, não faz uma equipa. A opção por melhorar transversalmente a equipa é mais eficaz que trocar um ou dois jogadores.
4- A folga financeira, ligeira mas existente, oferecida por contínuos exercícios positivos abriu uma janela de oportunidade e a insatisfação dos adeptos pelo processo MS exigia algo....mais criativo. Investir na relação dos adeptos com a equipa e as suas possibilidades de vencer competições parece-me uma boa opção, sim requer o desbloqueio de verbas não habituais, mas olhando para negócios como Pongolle ou Elias...a realidade deixa de acompanhar facilmente a ficção.
Depois de algumas semanas, apresentado o novo e dispensado o anterior, digamos que o mapa político do investimento no futebol mudou drasticamente. As virgens contabilistas sossegaram, até porque a norte do país a frente de investimento desatou e pulverizou a importância do que o Sporting fez.
O porto, está a fazer o que fez o ano anterior. All in. Lopetegui (que diga-se não ganha o que JJ ganha, mas não lhe fica muito atrás) recebe pelo segundo ano consecutivo mão-de-obra que nunca mais acaba. A verdade é que já ninguém faz contas aos valores investidos pelos azuis. Quer por raramente ser transparente a gestão do clube, quer pela sucessão de negócios avultados, a realidade é que já todos entenderam que Pinto da Costa vai gastar o que tem e o que não tem para não haver dúvidas de quem tem o melhor plantel.
Casillas é só mais um bobo para juntar à corte. Um nome de peso, pago em concordância, mas para quem segue a carreira do Real Madrid com atenção...é um nome que só garante mediatismo, dentro de campo este guarda-redes há muitas épocas que soma erros fulcrais, daqueles que atiram um peso pesado para o banco, mesmo quando as alternativas são duvidosas. Mas neste novo porto, a gestão desportiva é isto, uma procura incessante por reconhecimento de poderio...bem longe já vão os tempos de uma sagacidade cirúrgica que se focava no valor do atleta dentro das 4 linhas.
No campo inverso, e confesso muito mais ameaçador, o Carnide está a actuar com mais calma no mercado. Depois de garantir a contratação de segundas e terceiras linhas que pouco ouviremos falar durante o ano, Carcela e Taraabt chegaram com estatuto de "bombas". O spin não foi o desejado. Não poderia. Carcela é um jogador entusiasmante mas incerto, Taraabt é pouco diferente de Bebé e muito mais caro. Ambos podem fazer muito ou não fazer nada. O passado recente encerra uma tendência nada promissora para os jogadores. Mas é óbvio para toda a gente que este nosso rival está à espera do dinheiro da venda de Gaitan para atacar o mercado, a grande dúvida é se vais mesmo consegui-lo. É que de tanta vontade de o colocar, os clubes compradores podem começar a suspeitar e sinceramente depois de 3 verões com uma tabuleta "vende-se" nas costas...a probabilidade de um encaixe desejado começa ser baixa. Mas nada que um "amigo" Atl.Madrid não socorra...e mais dia menos dia aparece aí uma notícia de 40 milhões por Gaitan. Se esse dinheiro é real...isso já pouco interessa.
Aliás não deixa de ser a questão deste defeso, a poupadinha atitude do Carnide. Onde está aquele clube saudável, que investia 100 milhões por época, que vendia 150 em cada Verão. Onde estão os milhões da BTV, os 60 milhões da venda dos miúdos? Onde estão os milhões da Emirates e do merchandising? Onde param os milhões e milhões gerados pela "super-estrutura"? É que se não servem para investir no reforço da equipa...lamento dizer...mas é como se não existissem. E antes que os defensores da diminuição do passivo e equilíbrio financeiro teçam a teia do costume, deixo só aqui uma reflexão: porque raio se faz uma contracção de gastos tão vincada quando todas as épocas se constituíram em margens de lucro muito consideráveis? O caminho não estava correcto? Humm....
SL
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Dentro da Teoria Jesuita
Todos tivemos a oportunidade de entrar um pouco por dentro das ideias de JJ durante a noite de ontem no programa "PlayOff" da Sic Notícias. Tenho de confessar que muito raramente vejo este tipo de programas, os ditos painéis de "paineleiros" dizem pouco a quem gosta de futebol e muito menos aos que gostam de futebol e têm a particularidade de serem sportinguistas.
Mas ontem foi dia de revisitar o modelo e escutar (o que foi possível por entre as barbaridades) as concepções do novo futebol leonino. Desgraçadamente acabou o programa e fiquei quase na mesma, tal foi a verborreia inútil dos egos dos convidados. Parece-me que Rui Santos terá sido mesmo assim o único que não quis "saltar" em cima das audiências prováveis para impor a sua sapiência (digo eu muito duvidável).
De verdadeiramente interessante só: que JJ afirmou que para ele não é relevante a presença de BdC no banco; que o Sporting irá contratar entre 3 a 5 jogadores; que 2 elementos da equipa B vão fazer parte do plantel (eu arrisco Wallyson e Esgaio) e que Octávio e Manuel Fernandes não vão desempenhar funções similares ou sequer pertencer à mesma equipa de trabalho.
O que sobrou foi infelizmente tempo perdido a ouvir Simões e Rudolfo Reis a exibirem as razões porque contam zero para a análise e reflexão do que é o futebol português. 2 "velhos" jarretas a puxar medalhas ocas e a dar tiros de Voltaren à prótese dentária.
SL
Mas ontem foi dia de revisitar o modelo e escutar (o que foi possível por entre as barbaridades) as concepções do novo futebol leonino. Desgraçadamente acabou o programa e fiquei quase na mesma, tal foi a verborreia inútil dos egos dos convidados. Parece-me que Rui Santos terá sido mesmo assim o único que não quis "saltar" em cima das audiências prováveis para impor a sua sapiência (digo eu muito duvidável).
De verdadeiramente interessante só: que JJ afirmou que para ele não é relevante a presença de BdC no banco; que o Sporting irá contratar entre 3 a 5 jogadores; que 2 elementos da equipa B vão fazer parte do plantel (eu arrisco Wallyson e Esgaio) e que Octávio e Manuel Fernandes não vão desempenhar funções similares ou sequer pertencer à mesma equipa de trabalho.
O que sobrou foi infelizmente tempo perdido a ouvir Simões e Rudolfo Reis a exibirem as razões porque contam zero para a análise e reflexão do que é o futebol português. 2 "velhos" jarretas a puxar medalhas ocas e a dar tiros de Voltaren à prótese dentária.
SL
sexta-feira, 3 de julho de 2015
First Look
De todas as notícias e afirmações relativas ao "mercado" do Sporting, o clube deve avançar para 4 contratações (um avançado centro, um 2º avançado, um ala e um central). Eu acrescentaria mais uma (um médio defensivo, pois não é de crer que a necessidade que levou à entrada na disputa por Danilo tenha sido resolvida).
5 contratações. Vamos colocar-lhes um valor médio de 2milhões. São 10 milhões de euros, ou seja, um valor muito semelhante do que foi investido na temporada passada e sobretudo um valor que pode ser em muito colmatado com a venda e dispensa de alguns excedentários (ex: Viola, W.Eduardo, Salomão e Heldon).
Serão para já rumores, mas considerando os nomes vindos na imprensa, o Sporting procura atletas na sua maioria experientes, batidos em mais do que uma experiência em ligas europeias e sobretudo ainda no pleno da sua aptidão competitiva. O cenário poderá (embora especulativo) passar por:
Teofilo Gutierrez / Wolfswinkel (PL) + Bryan Ruiz (2A) + Douglas (DC) + Oscar Benitez (MA). A quinta contratação (médio defensivo) penso não ser prioritária e dependerá (falhada a hipótese Danilo) de um de dois factores: venda de William / boas impressões de Wallyson e Rosel nos primeiros treinos tácticos de Jesus.
Seja como for o plantel sai bastante reforçado e muito mais nivelado. Atentemos às trocas directas:
Teo Gutierrez ou Wolfswinkel > Tanaka
Bryan Ruiz > Heldon
Douglas > Sarr
O.Benitez > Nani
Apenas no caso de Nani a substituição não será proveitosa, o que não quer dizer que seja qual for o substituto a posição não tenha um novo inquilino com capacidade, mas previsivelmente não será tão bom como Nani...e isso será incontornável.
Mas na cabeça de JJ, o plantel do Sporting será qualquer coisa como isto:
Guarda-redes: Patricio + Jug (ou Boeck)
Defesas: Miguel Lopes + Esgaio + Jefferson + Jonathan + "Douglas" + Tobias + Ewerton + Oliveira
Médios: William + "Rosel" + Wallyson + Adrien + Labyad + "Benitez" + Carrillo + Mané + Capel
Avançados: Slmani + Montero + "Ruiz" + "Teo Gutierrez
Com um onze tipo a rondar...
Patricio, M.Lopes, Jefferson, "Douglas", Ewerton, William, Adrien, Carrillo, Mané, Slimani e "Ruiz"
(apenas duas entradas novas)
A ver vamos se estou na pista certa...
SL
5 contratações. Vamos colocar-lhes um valor médio de 2milhões. São 10 milhões de euros, ou seja, um valor muito semelhante do que foi investido na temporada passada e sobretudo um valor que pode ser em muito colmatado com a venda e dispensa de alguns excedentários (ex: Viola, W.Eduardo, Salomão e Heldon).
Serão para já rumores, mas considerando os nomes vindos na imprensa, o Sporting procura atletas na sua maioria experientes, batidos em mais do que uma experiência em ligas europeias e sobretudo ainda no pleno da sua aptidão competitiva. O cenário poderá (embora especulativo) passar por:
Teofilo Gutierrez / Wolfswinkel (PL) + Bryan Ruiz (2A) + Douglas (DC) + Oscar Benitez (MA). A quinta contratação (médio defensivo) penso não ser prioritária e dependerá (falhada a hipótese Danilo) de um de dois factores: venda de William / boas impressões de Wallyson e Rosel nos primeiros treinos tácticos de Jesus.
Seja como for o plantel sai bastante reforçado e muito mais nivelado. Atentemos às trocas directas:
Teo Gutierrez ou Wolfswinkel > Tanaka
Bryan Ruiz > Heldon
Douglas > Sarr
O.Benitez > Nani
Apenas no caso de Nani a substituição não será proveitosa, o que não quer dizer que seja qual for o substituto a posição não tenha um novo inquilino com capacidade, mas previsivelmente não será tão bom como Nani...e isso será incontornável.
Mas na cabeça de JJ, o plantel do Sporting será qualquer coisa como isto:
Guarda-redes: Patricio + Jug (ou Boeck)
Defesas: Miguel Lopes + Esgaio + Jefferson + Jonathan + "Douglas" + Tobias + Ewerton + Oliveira
Médios: William + "Rosel" + Wallyson + Adrien + Labyad + "Benitez" + Carrillo + Mané + Capel
Avançados: Slmani + Montero + "Ruiz" + "Teo Gutierrez
Com um onze tipo a rondar...
Patricio, M.Lopes, Jefferson, "Douglas", Ewerton, William, Adrien, Carrillo, Mané, Slimani e "Ruiz"
(apenas duas entradas novas)
A ver vamos se estou na pista certa...
SL
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