segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Do "mal" o menos, ainda assim um "mal"

Há várias formas como podemos olhar o empate de ontem no 1º clássico da temporada:

1/ Os optimistas defendem que face ao momento da época (com a nossa equipa a acumular imenso desgaste) e perante a melhor forma (pontual e física) do adversário, não perder era satisfatório, o que até, valha a verdade, foi o resultado mais justo:

2/ Os pessimistas optam por ver uma quebra de forma física e exibicional, que concretiza uma fase de apagamento que irá retirar ainda mais pontos à classificação no futuro.

3/ Os optimistas condicionais ou pessimistas realistas, que é o lote onde me encontro de momento. Gente que, como eu, defende que este era um jogo de vitória obrigatória, a que não chegámos por óbvio mérito do adversário (e já lá vou ao que isso significa) e demérito próprio.

É que se analisarmos onde reside o nosso demérito, podemos até defender que seja por falta de fulgor físico ou apagamento de algumas figuras do nosso onze (importantes como Dost, Gelson, B.Fernandes), qualquer dos casos não será ultrapassado em outras fases da época, só porque sim. A carga de jogos só diminuirá caso sejamos arredados de alguma(s) prova(s) e isso nunca será um sinal positivo.

Muito do sucesso desta nossa época dependerá do emergir das segundas linhas como elementos competitivos que saibam ocupar os lugares dos tais titulares (quando se lesionam, são castigados ou sofrem de baixos de forma). Jogadores como Jonathan, Ristovsky, A.Pinto, B.Cesar, Ruiz, Iuri, Doumbia, Podence vão ter de conseguir entrar e...render. Ou isso ou nas fases de maior acumulação de jogos, iremos perder pontos fundamentais que farão diferença nas contas finais da temporada.

No jogo de ontem, foi evidente a superioridade do Porto quanto à capacidade de assumir as despesas físicas da partida. Na primeira parte a sua estratégia era clara, obter vantagem do marcador enquanto tivessem eles próprios a tal frescura que o Sporting já não tem. Felizmente não tiveram essa arte e Patrício tapou muito do sucesso dessa iniciativa, mas ficou a imagem e a incapacidade para superar o adversário portista.

À luz da exigência da própria direcção, a tal tolerância zero com o insucesso, não podemos ficar de forma alguma satisfeitos com o copo meio cheio e virão dias futuros onde tal será mais evidente, mas realço um dado que pode ter escapado a muitos: podíamos estar 1 ponto à frente do Porto e 5 à frente do Carnide. Não estou tão certo como muitos que oportunidades destas irão surgir tão cedo e de uma vez por todas temos de agarrar as chances de chegar ao topo da tabela, provando que nos momentos dos sins ou das sopas, não acabamos de colher e taça à frente dos olhos.

Saudações Leoninas

4 comentários:

  1. Concordo totalmente!
    Escrevi isto noutro blog: "O campeonato é longo e as equipas passam por ciclos; nós estamos mesmo a precisar de uma pausa para descanso, que chegou agora mesmo, óptimo! Foi evidente que a equipa pagou a factura de 4af e não ouve pernas para mais. Nos últimos 20 minutos com ambas as equipas rebentadas estivemos por cima, o que, mesmo sabendo a pouco, atesta qualidade.
    Temos 6 vitórias e 2 empates. Estamos na luta!"
    ... o que me põe do lado dos optimistas :) Mas concordo em absoluto, passar para um ciclo melhor passar obrigatoriamente por dar algum descanso aos que estão de rastos e, obrigatoriamente, conseguir melhor rendimento dos que têm sido menos utilizados.

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  2. Depois do jogo violento contra o Barça e com as lesões de Dumbia e Coentrão.
    Melhor resultado só um 13 no totobola

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  3. Back up para as 4 posições do ataque temos de ter no mínimo 7 homens.

    Dost, Doumbia, Fernandes, Podence, Gelson e Acuña - Check

    César e Medeiros - Dúvida

    Ruiz - Out

    Precisamos de potenciar um destes: César ou Medeiros

    Ou resgatar o Bryan Ruiz (talvez Janeiro já seja demasiado tarde)

    SL hugo

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  4. A ver se este gás todo do fcp não os fará rebentar mais à frente...

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