O "rio" de Janeiro

O Sporting tem 4 centrais: Naldo e P.Oliveira aptos; Ewerton com mais lesões que jogos e Tobias que vai estar parado por tempo indeterminado. Dos 4, apenas 2 são soluções confiáveis. Ao resgatar R.Semedo ficará com 5 e a ser verdade que procura um defesa mais experiente, ficará com 6. Excesso de soluções ou estratégia? Poderá R.Semedo valer também como alternativa a WC? As indicações da pré-temporada não foram boas nesse aspecto. Poderá Tobias ser colocado a rodar e Ewerton estar de saída? Muitas dúvidas.

Também no plantel existem 4 avançados de origem. Slimani, Montero, Teo e Tanaka. Se JJ já disse que Montero não é o tipo de avançado que prefere como ponta de lança e Tanaka tem as oportunidades que tem…torna-se mais que óbvio que para o lugar de avançado centro, o plantel tem 1 solução. Isto porque Teo tem confirmado cada vez ser uma opção muito deficitária para o investimento que canalizou neste Verão. O colombiano recém-chegado deverá sair? E no seu lugar chegará um avançado móvel ou esse é Montero e o que fará sentido é uma alternativa a Slimani? É razoável manter Tanaka? Muitas dúvidas.

BdC disse ontem que estão apenas a equacionar um defesa central mais experiente e não um avançado…mas não foi assertivo a negar que se Teo sair terá de chegar alguém. O que disse taxativamente foi que o clube está no mercado e isso diz-me que vai mesmo haver saídas e entradas até ao final do mês. Não espero é Damião, Pato ou outros "patos" sonantes. Duvido que sejam esses os perfis desejados e não vejo como lógico o nosso clube vencer "corridas negociais" , os chamados leilões, com dezenas de emblemas de carteira bem desafogada e com outra promessa de visibilidade como a maioria dos clubes ingleses ou espanhóis e os clássicos turcos (cada vez mais a superiorizarem-se no mercado que nos é acessível).

Existem também os casos de Mané e Carrillo. Em ambos o clube pode garantir receitas importantes, mas será mais realista não o esperar. Primeiro porque Carrillo é "pau para toda a obra" em termos de notícias e ao clube chegam zero de propostas; segundo porque vender Mané nesta altura é fazer um negócio em baixa e tanto eu como toda a direcção deve sentir que o jogador tem muito para dar e crescer. Vender agora, aquilo que pode valer 6 ou 7 vezes mais num futuro próximo…não parece um bom negócio. O que será bem diferente se estivermos a falar num empréstimo a um clube de uma liga competitiva. 

Janeiro promete.