As redes sociais estão desde ontem há noite
inundadas de indignação leonina. E bem. O que já não “me assiste” tão bem é a
caça à bruxa Marco Silva. Sim, é claro que tem responsabilidades...mas calma.
Nem a direcção deu um super plantel ao treinador, nem os jogadores revivem o
argumento da “Revolta na Bounty”. A “cultura de exigência” deve servir para
ficar mais que urso com a prestação da equipa ontem, mas não dá razão a toda e
qualquer formalização de “pedidos de cabeças”.
Vamos ter um pouco de juízo e esperar pelas
medidas do treinador. Ele próprio as anunciou “...vou tirar as minha ilações” e
não pareça que seja gajo para dizer isto só para ficar por cima da trapalhada
na flash interview. Não, este é mesmo um recado com sentido único.
Provavelmente a jogadores que no seu entender não se empenharam o suficiente ou
que “quebraram” durante uma partida, convém lembrar, frente a uma equipa do 3º
escalão.
Aliás este jogo (esperemos que na Choupanha os
sintomas não sejam mais visívieis) pode obrigar a Direcção à mesma reflexão de
Marco Silva e a reformular um pouco mais que o previsto o plantel para a 2ª
volta. Uma coisa é certa, o apuramento directo para a Champions vai precisar de
mais qualquer coisa e o 3º lugar uma regularidade acima do que a equipa tem
produzido. E essa para mim é mesmo a questão. O Sporting está a entender que as
suas segundas linhas não têm sabido “entrar” na 1ª equipa e não vai ser
possível evitar o desgaste de todas as frentes (Liga Europa, Taça e
Campeonato).
Apenas reservo dúvidas nesta avaliação num
campo. É expectável que jogadores como M.Lopes, Rosell, Helton, A.Martins ou
outros “entrem” na mesma cilindrada que os habituais titulares?
SL
Nao sei se é expectável, mas é desejável. O João Mário quando entrou no 11 entrou numa cilindrada superior ao André Martins... Para dar um exemplo.
ResponderEliminarZ
" O João Mário quando entrou no 11 entrou numa cilindrada superior ao André Martins"
ResponderEliminarÉ uma das, muitas(!), vantagens de ter o Nani por perto. Isso, e jogar de trás para a frente em vez de jogar lá na frente.